De volta à Seleção Brasileira, o lateral Alex Sandro revelou nesta quinta-feira (13) que assiste a muitos jogos de futebol quando está em casa. Segundo ele, essa é a forma que ele utiliza para estudar os adversários e, no caso da equipe nacional, manter-se atualizado para quando for convocado.

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— Mesmo estando fora, eu sempre segui os jogos, sempre estudando, para poder também estar sempre por dentro do trabalho, do estilo de jogo. Isso também me ajudou muito agora, para não chegar aqui (na Seleção Brasileira) e me deparar com tudo novo novamente. O trabalho do treinador (Carlo Ancelotti) eu já conheço há muito tempo, vendo de fora, quando ele estava nos clubes da Europa. E vindo aqui e poder ter esse trabalho, realmente para mim é um privilégio — declarou Alex Sandro, durante entrevista com a Seleção concedida em Londres.

— Eu sou um que gosta de estudar principalmente os próximos jogos que eu vou ter, por exemplo, no Brasileiro. E falando da Seleção Brasileira, estudava mais os jogos mesmo, para ver o sistema que estava jogando, para ver principalmente os jogadores que estavam na minha posição, como eles estavam se comportando, como eles estavam marcando, como eles estavam atacando — acrescentou o lateral do Flamengo.

Alex Sandro ressaltou que, quando está assistindo a uma partida, ele não deixa que o interrompam. E isso inclui até mesmo os momentos em que está com a família.

— Eu não só assistia os jogos (da Seleção), mas também estudava os jogos, porque é bem diferente. Por isso quando eu assisto o jogo em casa, eu gosto de assistir sozinho. Porque às vezes, enfim, sou casado, tenho duas filhas, às vezes na sala está uma bagunça, as crianças brincando, a mulher querendo conversar durante o jogo, eu falo: "Me desculpe, agora eu estou estudando, não só assistindo o jogo".

Alex Sandro é um dos mais experientes da Seleção Brasileira (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Outros trechos da entrevista de Alex Sandro pela Seleção Brasileira

Briga por uma vaga na lateral da Seleção Brasileira

— Eu sempre disse que a Seleção Brasileira sempre foi privilegiada sobre a quantidade de jogadores de certas posições. Na lateral, se pegar as últimas convocações, passaram, principalmente nas laterais esquerdas, vários jogadores de qualidade que poderiam estar aqui hoje. (Meu retorno) foi um bom momento, me sinto bem, me senti em um bom momento. 

— A experiência pode ajudar o grupo, mas assim com os jogadores mais jovens também, porque eles trazem uma nova energia, e essa nova energia ajuda a nós também.

Parceria Alex Sandro e Danilo

— Eu e o Danilo temos uma longa história, desde Santos, Seleção, enfim, Porto, Juventus e agora Flamengo. Bem, estar com o Danilo para mim é sempre bom e é sempre confortável, porque é uma pessoa, um jogador que eu conheço há anos. Nós temos certa liberdade de falar um com o outro, cobrar um do outro e aprender também um com o outro.

— Tivemos sempre essa felicidade de nos cruzarmos para poder trabalharmos juntos. Para mim realmente é sempre um privilégio estar do lado do Danilo, pela pessoa que ele é, pelo jogador que ele é. Espero que a gente continue fazendo sempre bem, como nós sempre fizemos onde passamos.

Declarações de Oswaldo de Oliveira e Emerson Leão sobre Carlo Ancelotti e técnicos estrangeiros

— Cada um tem o direito de ter a sua opinião. Até então, os treinadores que falaram deram a opinião deles, e por mim tudo bem até aí, porque é o direito deles. Porém, quando você falar de Ancelotti, de tudo aquilo que ele fez e está fazendo pelo futebol... Muitas vezes nós temos que agradecer a ele tudo o que ele já fez pelo futebol e está fazendo também. E sem dizer também que é uma honra poder tê-lo aqui, não só ele, mas com uma comissão toda dele. 

— Para mim, que passei a maioria da minha carreira fora e tive sempre boas-vindas por ser um estrangeiro, também vejo que é sempre bom dar as boas-vindas para um estrangeiro no País. Isso é muito importante, eu acho que isso é questão de educação para mim, você dar boas-vindas aos estrangeiros que estão saindo do país deles para vir para o seu País para trabalhar. 

— Obviamente que o Brasil tem grandes treinadores e sempre tiveram ótimos treinadores na Seleção Brasileira, mas independentemente se é um Ancelotti ou não, eu acho que essa questão de dar as boas-vindas é questão de educação. Esse é o meu ponto de vista.

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