O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) enquadrou Rui Costa e Carlos Belmonte, da diretoria do São Paulo, e o árbitro Ramon Abatti Abel após o clássico polêmico contra o Palmeiras, que aconteceu no Morumbis no último domingo (5).

Os dirigentes do Tricolor foram denunciados após xingar a equipe de arbitragem no término da partida por conta das decisões em campo.

Cinco lances foram questionados pelo São Paulo, mas dois principais: o pênalti não marcado em Tapia após ser derrubado por Allan na área e um cartão vermelho não dado para Andreas Pereira após uma dura entrada em Marcos Antonio.

As ofensas foram registradas em súmula após a partida. Os áudios do VAR, por sua vez, só foram divulgados nesta quinta-feira (9) a pedido do São Paulo.

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– Informo que no final do jogo, no túnel de acesso aos vestiários, próximo a porta do vestiário da arbitragem se encontrava o Sr. Carlos Belmonte, diretor de futebol da equipe do São Paulo FC, que de maneira ofensiva proferiu as seguinte palavras: “Filma ele, a vergonha dele ai, o VAR não veio”. Informo ainda que ao seu lado se encontrava o Sr. Rui Costa, diretor executivo de futebol do São Paulo FC, que de maneira ofensiva proferiu as seguintes palavras: "Vai tomar no c*, uma vergonha", informo que ambos foram identificados pelo delegado da partida - escreveu a arbitragem em súmula.

Ramon Abatti Abel e o árbitro de vídeo Ilbert também serão enquadrados no STJD. No caso dos dois, podem responder pelo artigo 259, que diz respeito à "deixar de observar as regras da modalidade". A dupla também foi afastada pela CBF e passarão por um "curso de intepretação".

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Ainda não foi divulgada uma data para o julgamento.

Dirigentes do São Paulo serão julgados pelo STJD (Foto: Izabella Giannola/ Lance!)

Vitor Roque também foi denunciado

Vitor Roque, do Palmeiras, também foi denunciado. No caso do jogador, por conta de uma postagem feita em seu Instagram após o fim do jogo, que terminou em vitória do Palmeiras por 3 a 2. O atleta compartilhou uma imagem com um tigre - que se refere ao seu apelido -, comendo um veado. Isso foi interpretado como "ato discriminatório" por conta do cunho homofóbico.

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