O futuro de Emiliano Rigoni está incerto no São Paulo. O jogo contra o Bahia deste sábado (25) seria a última chance de Rigoni atingir a meta de jogos necessárias para a cláusula de renovação automática ser cumprida. Sem entrar em campo, não foi batida.

O argentino chegou ao Tricolor em setembro. Com vínculo até o final do ano, a cláusula previa uma renovação automática se disputasse doze partidas com, ao menos, 45 minutos em campo. No Tricolor, foram sete jogos. Destes, somente três com esta minutagem.

Faltam oito jogos para o São Paulo encerrar a temporada. Mesmo que Rigoni esteja em campo em todos e com a minutagem necessária, não conseguiria chegar ao número mínimo necessário.

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Rigoni não bateu meta com o São Paulo (Foto: Reprodução/ Instagram/ @emirigonik)

Rigoni ainda pode renovar com o São Paulo?

Ainda que não seja feita de forma automática, uma renovação de contrato não é totalmente descartada. Caso seja do interesse da diretoria, do staff e do próprio Rigoni, conversas do gênero podem existir. Porém, não existe nenhuma proposta e nem um viés positivo para que isso aconteça.

Durante a coletiva de imprensa após o jogo contra o Bahia, na última rodada, Hernán Crespo foi questionado sobre o futuro do atacante e desconversou. O jogador trabalhou com o técnico na sua primeira passagem e teve sua aprovação para retornar.

- Ainda não sei o que vou fazer em janeiro. Eles (diretoria) já me conhecem. Não vão perguntar - respondeu Crespo quando questionado.

Contestado por parte da torcida, Rigoni perdeu espaço. Sem nenhum centroavante disponível, as escolhas de Hernán Crespo estão seguindo caminhos diferentes. No último jogo, por exemplo, Luciano e Lucas Moura foram os titulares no setor.

Veja os números de Rigoni no São Paulo

De acordo com dados do Sofascore, Rigoni disputou sete partidas pelo São Paulo nesta temporada, sendo titular em três delas. O atacante teve média de 38 minutos em campo por jogo, com desempenho discreto: somou três passes decisivos, oito finalizações, apenas duas certas, e desperdiçou duas grandes chances.

Teve aproveitamento de 55% nos dribles, com 0,9 drible bem-sucedido por partida, além de 26% de eficiência nos cruzamentos. Nos duelos, venceu apenas 34% das disputas, o equivalente a 1,6 por jogo, e sofreu em média três faltas por partida.

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