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Lance!
Santos e São Paulo (SP)
Dia 26/03/2018
17:26
Atualizado em 27/03/2018
06:00
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O Santos vive um dilema tático antes de tentar chegar à final do Campeonato Paulista. Sem o volante Léo Cittadini, lesionado, o técnico Jair Ventura tem duas opções para a formação do time que enfrenta o Palmeiras, nesta terça-feira, às 20h30, no Pacaembu, pela semifinal do estadual: escalar um meia clássico, como Jean Mota, Emiliano Vecchio ou Vitor Bueno, na tentativa de solucionar o problema de armação no setor, ou ir a campo com uma linha de quatro atacantes logo à frente dos volantes.

Gabriel, que tem sido usado como um centroavante, mostrou ao treinador que pode ajudar pelas pontas do ataque. No último sábado, por exemplo, deu bom passe para Vitor Bueno durante o clássico no Pacaembu, mas o camisa 7 acabou não finalizando. O camisa 10 não foi a campo no treino da última segunda-feira, no CT Rei Pelé. O zagueiro David Braz, os volantes Renato e Alison e o atacante Eduardo Sasha também não, já que todos ficaram fazendo regenerativo, mas estarão à disposição de Jair Ventura. 

Na primeira fase do Paulistão, o treinador santista testou Sasha como um falso 9 e aprovou o desempenho. Nesta terça-feira, há a possibilidade de o Peixe ter em campo uma linha de quatro atacantes formada por Sasha, Rodrygo, Arthur Gomes e Gabriel. Rodrygo, de apenas 17 anos, está desgastado, mas tende a começar jogando mesmo assim.  

Jair havia encaixado o time com Cittadini, mas viu o Menino da Vila perder a chance de ganhar uma sequência por lesão no músculo posterior da coxa esquerda. Diogo Vitor não conseguiu corresponder às expectativas do treinador no jogo de ida da semifinal.

Restam ainda os meias Jean Mota, Vitor Bueno e Vecchio para o setor de armação. Dos três, o argentino foi quem emplacou maior sequência e parecia ter agradado ao treinador, mas foi sacado do time antes da fase decisiva do estadual e não voltou mais.

Caso opte pela linha de quatro atacantes, Jair ganha em velocidade e dinâmica para tentar buscar gol que levaria a decisão aos pênaltis. O problema é que sem um meia para conectar a defesa ao ataque, o time pode ter dificuldades na saída de bola e sofrer para armar. Caso escolha algum de seus meio-campistas, o comandante terá seu time com mais qualidade no passe, mas um pouco menos de dinamismo. 

Pensando nos quatro atacantes, o Peixe teria um 4-2-4: Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Alison e Renato; Sasha, Rodrygo, Gabriel e Arthur Gomes. Nesse esquema, Gabigol ainda pode ficar mais isolado no ataque, na última linha da equipe alvinegra, formando um 4-2-3-1.

Já com um meia, o time ficaria em um 4-1-4-1: com Alison na marcação e Renato, Jean Mota (Bueno ou Vecchio), Sasha, Rodrygo e Gabriel. Diogo Vitor também não está descartado.

COM UM MEIA ARMADOR

COMO QUATRO ATACANTES

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