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Em ‘jogo da vida’, zagueiro não teme suspensão: ‘Se precisar de falta, farei’

Luiz Felipe está pendurado e, se receber o terceiro cartão amarelo não atua no clássico contra o Corinthans, no sábado, no Pacaembu. Apesar disso, não demonstrou receios

Luiz Felipe não teme suspensão para o clássico (Foto: Ivan Storti/Santos)
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Luiz Felipe está pendurado no Santos. Por tanto, se receber um terceiro amarelo no jogo contra o Vitoria, nesta sexta, às 21h30, no Barradão, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, não enfrentará o Corinthians no próximo sábado. E mesmo sabendo disso, o zagueiro deu o seu recado aos adversários, e não pretende maneirar nas faltas.

O defensor atuará ao lado de Gustavo Henrique, já que Lucas Veríssimo ainda está em transição por sentir um incômodo na coxa direita e Bambu foi diagnosticado com lesão de grau 1 no posterior da coxa direita, por isso não está à disposição do técnico Cuca.

- Minha cabeça está tranquila. Não sei quem o professor vai definir pelo clássico, mas tenho a oportunidade contra o Vitoria. Não vou entrar pensando no clássico, em não fazer falta ou em não tomar amarelo. Se precisar de falta, farei. Vou jogar como o jogo da minha vida! Dar o meu máximo, e botar tudo aquilo que treinei no jogo... e depois a gente vê o clássico, assim que passar esse jogo. Se tiver que fazer uma falta e tomar um amarelo, eu vou fazer - garantiu em entrevista ao LANCE!.

E por falar em Bambu, o defensor tem contrato até o dia 10 de novembro. Sua situação ainda é indefinida, pois não chegou a um denominador comum com a diretoria santista sobre a renovação de seu contrato. Luiz explicou que conversou sobre a manutenção com o zagueiro, que "agarrou com unhas e dentes" a oportunidade concedida por Cuca. Na sequência, rasgou elogios ao jovem de 20 anos.

- Não cheguei a conversar com ele sobre o contrato, porque acho que é uma questão muito particular. Tem que decidir com a família e os empresários. A gente fica na torcida para que ele fique, demonstramos isso em muitas oportunidades. Já falei diretamente isso para ele (sobre a vontade pela permanência). É um jogador de muita qualidade, treina muito bem e dá seu máximo. E quando teve a oportunidade, agarrou com unhas e dentes. Merece muito. Vamos ficar triste se ele sair, sem dúvida nenhuma. A gente espera que ele fique para continuar nos ajudando - explicou.

Conhecido por seu senso de humor, Luiz chama a atenção nos treinos do CT Rei Pelé, sobretudo nos mais livres. No rachão, por exemplo, o zagueiro provoca o outro time e costuma puxar o "olé" quando está ganhando. Comemorações ousadas e frases como "estou levando nas costas" são normais de se ver e ouvir.

Apesar do clima de rivalidade, o jogador explicou que todos têm a liberdade de "tirar onda", e que sabem aceitar e escutar as brincadeiras. No rachão, o clima é de descontração.

- No rachão é um momento de descontração. A gente relaxa, a gente brinca. Tem os dois times, tem uma rivalidade, sim... Mas tem que zoar (risos). Quando a gente ganha tem que zoar, porque quando a gente perde a gente é zoado, né? Mas o pessoal não fica bravo, não. Levam na brincadeira. A gente dá total liberdade para todos brincarem, então todo mundo tira uma onda, todo mundo se respeita, sabe escutar e aceitar as brincadeiras. Não temos problemas com isso e espero que continue assim... - concluiu.