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Jair diz ‘se virar’ enquanto clube não traz camisa 10 e nega Santos retraído

Treinador fala na carência da equipe por um armador que a diretoria busca no mercado, mas ressalta que o Peixe teve mais posse de bola na derrota para o São Paulo, no Morumbi

Luiz Moura/WPP
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O Santos ainda não convence, mas terá de se virar enquanto não chegar um camisa 10. A análise é de Jair Ventura, que, neste domingo, ao explicar a derrota por 1 a 0 para o São Paulo, no Morumbi, fala que está se virando enquanto a diretoria corre atrás do armador que o elenco não tem.

- Estamos buscando esse homem de ligação, já que não adianta ter muito atacante só. Hoje, não temos esse camisa 10 no elenco e crio alternativas. O Vitor Bueno faz essa função, mas não tenho opção. Rodrygo e Sasha já improvisaram e será assim enquanto não acharmos um camisa 10 no mercado. Temos de dar solução. Nem sempre vamos conseguir, principalmente quando perde. Bueno está com mais chances e vamos buscar. De repente, vamos jogar sem esse 10. É uma carência como falamos desde o primeiro jogo. Mas as competições não param - comentou o técnico.

Sem um armador, o Peixe também tem sofrido para vencer fora de casa - não ganhou nenhuma vez como visitante neste Brasileiro. Jair Ventura, contudo, rebate quem acusa o time de se retrair nos domínios do adversário. O treinador ressaltou, inclusive, que a equipe teve mais posse de bola do que os mandantes no Morumbi.

- Não temos conseguido vencer fora, mas tivemos mais posse e trocamos mais passes. Não vencemos, mas ficamos mais com a bola. Então, não ficamos retraídos. Só que perdemos.Tivemos dificuldade. É mais por mérito do São Paulo, que começou muito forte, na saída, e sofremos um pouco nessa situação. Depois, não serve como resultado, mas trocamos mais passes e tivemos mais posse. Isso quer dizer que tentamos jogar, não ficamos retraídos. O Santos teve mais posse e perdeu o jogo. Nem sempre só buscar dá vitória.

Confira outros temas abordados por Jair Ventura neste domingo:

Análise do San-São
Clássicos se decidem em detalhes. São Paulo fez gol em lance que perdemos a bola e perdemos a oportunidade. Jogamos fora de casa, com torcida empurrando o único invicto. Só o Santos venceu o São Paulo aqui. Agora é se preparar para o próximo jogo, temos uma grande batalha para garantir o primeiro lugar no grupo, que é importante.

Não vencer fora de casa
Estamos vivos em todas as competições, apesar de não ganhar fora. No Brasileiro, temos um jogo a menos e não tem nem um quarto do campeonato. Incomoda não vencer em casa, nós nos cobramos bastante por isso, e tentamos não ficar agoniados e com ânsia de vencer fora. E não podemos perder 100% em casa. temos de vencer em casa e fora para brigar lá em cima.

Risco no cargo
Temi meu futuro antes de chegar. Treinador está sempre em cheque, faz parte. Percentual é baixo, mas as classificações forma alcançadas, fizemos frente nas três competições. Não adianta ter o melhor aproveitamento e não ser campeão. Não posso pensar em aproveitamento e não nos objetivos, que estamos alcançando.

Bruno Henrique
Ele volta a treinar com bola nesta semana, fica muito em cima, requer adaptação ao campo e companheiros. Infelizmente, não joga na quinta. Perdemos Arthur, hoje Alison. Perdemos mais dois agora. Vamos extraindo, tirando o máximo para alcançar nossos objetivos, mesmo sem ser fácil. É lógico que não jogamos o melhor futebol do Brasil, mas temos as nossas responsabilidades e faremos sempre o máximo para levar o Santos na frente, como temos feito.

Gabigol
Todos os atacantes do Brasil e do mundo oscilam. É difícil jogar bem todas. Diego Souza, que fez o gol hoje, quase saiu do São Paulo, estava procurando clube, e hoje é referência, decisivo. Atacantes são assim. Quando têm potencial e não ajudam, são cobrados e encaram com naturalidade.