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Prass vibra por voltar a ter seu nome gritado: ‘Não há dinheiro que pague’

Com atuação decisiva, goleiro pegou um pênalti e foi exaltado pela torcida no Allianz Parque, que voltou a cantar dizendo que o camisa 1 é o 'melhor goleiro do Brasil'

Fernando Prass pega o pênalti contra o Junior Barranquilla (Foto: EDUARDO CARMIM/PHOTO PREMIUM)
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Reserva de Jailson em 2018, Fernando Prass voltou a ouvir a torcida cantar seu nome nessa quarta-feira, ao ser um dos destaques na vitória do Palmeiras sobre o Junior Barranquilla (COL), no Allianz Parque. Depois de pegar seu 13º pênalti pelo Verdão, o jogador de 39 anos ficou balançado ao escutar o público no Allianz Parque gritar, como em seus grandes momentos: "p... que pariu, é o melhor goleiro do Brasil!".

- O jogador é profissional, remunerado para jogar, mas a gente não está aqui só por dinheiro, está por estes momentos. Esta pergunta vem bem a calhar. Quando eu não joguei, uma das coisas que passava na minha cabeça era se iria viver de novo este momento de ter uma grande partida, o nome gritado. Isto para mim é sensacional, não tem dinheiro que paguei isso. Aconteceu até antes do que eu esperava e para mim isto é um motivo de realização e felicidade - contou o goleiro, após o triunfo por 3 a 1.


Antes de o Verdão abrir o placar, Prass fez duas defesas importantes, logo depois agarrou o pênalti cobrado por Barrera e ainda iniciou a jogada do segundo gol. A cada lance decisivo, o capitão deste noite vibrou demais. Uma atuação elogiada inclusive pelos argentinos, que acompanharam o jogo pois o Boca Juniors (ARG) dependia do Palmeiras. E uma forma de resposta para aqueles que achavam que o goleiro estava acabado.

- A gente que está fora espera uma oportunidade porque muitas vezes as pessoas fazem um julgamento sem conhecimento. Muitos não veem meu dia a dia, meus dados físicos no CT e falam: 'ah, o Prass está com 40 anos, velho e não aguenta mais'. Mas é no jogo que você mostra mesmo, ainda mais para quem não vem jogando, um jogo como o de hoje é fundamental para mostrar um pouco do trabalho no dia a dia. Para mim, que não estou jogando muito este ano, uma atuação boa resgata a confiança, porque por mais experiente que você seja, o nível de confiança cai um pouco - completou.

Enquanto Jailson é o dono da meta, Prass e Weverton revezam no posto de reserva imediato. O camisa 21 já havia atuado contra a Chapecoense e teve pouco trabalho. Desta vez, o camisa 1 recebeu uma chance e ganhou elogiso de Roger Machado.

- Da escolha dos 11 iniciais no começo do ano, a de goleiro foi a mais difícil de decidir, com três jogadores de mesmo nível. O que dá satisfação é nestes momentos ter feito um planejamento que permita os colocar para jogar. Agora foi o Fernando, dentro do rodízio que nos propusemos, o Weverton jogou contra o Chapecoense e era coerente que o Prass pudesse jogar para mostrar sua dedicação de treinos e é importante manter todos motivados no dia a dia - elogiou.