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Palmeiras pagará Nobre assim que receber atrasados da Crefisa

Presidente já havia emprestado dinheiro ao clube em janeiro para manter o fluxo de caixa e tem feito aportes para suprir os três meses em que a patrocinadora não está pagando

Paulo Nobre segue emprestando seu dinheiro ao Verdão (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
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Com o pagamento suspenso há três meses, a Crefisa deve R$ 19,5 milhões ao Palmeiras. Quando o dinheiro cair, o clube imediatamente terá de ressarcir o presidente Paulo Nobre pelos empréstimos que ele fez em 2016, em valor próximo aos R$ 20 milhões. Isso foi determinado pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Verdão.

A Crefisa promete fazer o depósito do dinheiro atrasado assim que houver acordo com o Palmeiras sobre os aditivos que serão colocados no contrato de patrocínio. Embora as conversas estejam se arrastando, a ponto de o pagamento ser suspenso por três meses, as partes consideram que o desfecho é questão de dias.

O objetivo da negociação é evitar que aconteçam casos como o do jogo contra a Ferroviária, quando o clube estampou em seu uniforme o logo do Avanti e irritou a parceira, que paga para que suas marcas tenham exclusividade de exposição. Foi esse episódio que motivou a suspensão do pagamento dos R$ 6,5 milhões mensais referentes a patrocínio e aos custos de Lucas Barrios (cerca de R$ 1 milhão por mês).

Para manter o fluxo de caixa na ausência da patrocinadora, Paulo Nobre emprestou pouco mais de R$ 5 milhões em março e mais de R$ 3 milhões em abril, além de uma nova quantia referente a maio, ainda não revelada. Em janeiro, quando o clube contratou alguns jogadores, foram injetados R$ 9,6 milhões nos cofres do Palmeiras. Esses valores devem ser devolvidos sem juros.

Em 2015, o COF definiu que Nobre não poderia mais colocar seu dinheiro no clube sem pedir autorização do órgão. Isso porque ele emprestou mais de R$ 150 milhões entre 2013 e 2015. A dívida foi abatida em R$ 43 milhões quando o presidente tornou-se dono dos direitos econômicos de Leandro, Mendieta, Allione, Tobio, Mouche e Cristaldo, e o restante tem sido devolvido de forma parcelada: uma parte vem dos 10% da renda bruta mensal do clube e outra em parcelas de R$ 800 mil, também mensais. 

O balanço do clube indica que o presidente terminou 2015 com R$ 93 milhões a receber. Ao contrário dos valores emprestados em 2016, essa quantia é paga com uma pequena taxa de juros.