AFP
A eliminação nas semifinais do Mundial não tira peso da conquista da Copa Libertadores, mas reforça que o Palmeiras precisa evoluir para o resto da temporada (ainda há uma final pela frente) e na seguinte.
Abel Ferreira levou o time a decisões improváveis com Vanderlei Luxemburgo, mas chegou a elas com oscilações evidentes, fruto também de um calendário insano, de um jogo a cada três dias e sem respiro para treinamentos e grandes variações táticas.
O Verdão tem elenco para atuar melhor e Abel vai ser cobrado por isso agora. Porém, assim como rivais no Brasil, a pandemia estraçalhou uma boa parte do planejamento.
A temporada 2021 seguirá apertada e, para conseguir tempo para treinar e evoluir, só há uma solução: esquecer o estadual - ainda mais depois que acabou com o jejum na última edição.
As provocações dos rivais são sempre legítimas e serão ainda maiores quando o Palmeiras estiver posicionado como potência no futebol brasileiro, algo recuperado a partir de 2015. Mais evidência, mais repercussão.
Nesta temporada, o palmeirense não pode se lamentar: levantou taças, trocou a política de contratações aleatórias por uso inteligente da base e, enfim, apostou em nova filosofia para o comando técnico. A derrota para o Tigres ainda vai doer mais um pouco, mas ela só aconteceu porque antes houve uma conquista enorme para se chegar até lá.
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