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Insatisfeita com a fase do time, torcida do Palmeiras poupa elenco e foca críticas na diretoria

Torcedores do Verdão pedem reforços e se revoltam com a morosidade do clube no mercado de transferências

Anderson Barros e Leila Pereira são os alvos das críticas da torcida do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Fazia tempo que o torcedor do Palmeiras não se mostrava tão preocupado com a fase de seu time. Com uma vitória nos últimos sete jogo e eliminado pelo São Paulo na Copa do Brasil, a paz parece ter acabado pelos lados alviverdes. A sequência de resultados ruins deixou a torcida insatisfeita, mas o foco das críticas está longe de ser o time ou a comissão técnica. A revolta é, na verdade, com os dirigentes do clube.

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Em momento algum durante os protestos no jogo da queda contra o Tricolor os palmeirenses fizeram menção aos jogadores, muito menos ao técnico Abel Ferreira. A Mancha Verde, principal organizada do Verdão, já havia demonstrado que estava "fechada" com elenco e treinador em um protesto anterior, em frente à sede da Crefisa, empresa de Leila Pereira que também é a patrocinador máster do clube.

Neste sábado, nas pichações na sede social e na sede da patrocinadora, novamente os xingamentos não atingem jogadores e comissão técnica. Os focos foram na presidente e em Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras.

O direcionamento é neles justamente por serem aqueles que respondem pela principal reclamação da torcida: a falta de reforços. Desde o início do ano, o palmeirense viu o elenco perder Gustavo Scarpa, Danilo, Wesley, Jorge, Kuscevic, Merentiel, Giovani, Bruno Tabata, Rafael Navarro e Vinicius Silvestre. Em contrapartida, teve a chegada apenas de Artur e Richard Ríos, contratados em abril, praticamente três meses depois do início da temporada.

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Mais do que as contratações não chegarem, a perspectiva de elas acontecerem é quase nula, algo que ficou claro na entrevista coletiva de Anderson Barros, após a derrota para o São Paulo. Assim, vendo o elenco cada vez mais enxuto, o discurso apontando para a continuidade dessa filosofia e os resultados piorarem, a torcida se movimentou para culpar aqueles que julga serem os responsáveis pela má fase.

Ao que parece, os torcedores entendem que a comissão técnica faz até mais do que pode com o que tem em mãos, e que os jogadores entregam aquilo que se espera deles, pelo menos até o momento, uma vez que alguns deles seguem devendo, mas têm crédito pelos serviços prestados nos últimos anos.

Além da falta de reforços, a torcida reclama do preços dos ingressos, principalmente porque Leila Pereira, durante sua campanha para a presidência do clube, prometeu valores populares. Outro ponto que o torcedor critica é a "desculpa" de não ter dinheiro, mesmo com tantos títulos, premiações e receitas voluptuosas nas temporadas passadas.

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Em 2023, o Palmeiras já conquistou a Supercopa do Brasil e o Paulistão. Com a eliminação para o São Paulo na Copa do Brasil, ficou somente com o Brasileirão e com a Libertadores em disputa. Restando cerca de duas semanas para o fechamento da janela de transferências, se o jejum de vitórias não acabar e não houver movimentação no mercado, a tendência é que os protestos continuem e se intensifiquem.