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Felipão dá confiança, e elenco começa a mostrar sua força no Palmeiras

Técnico aposta no apoio ao grupo e na rodagem da equipe titular. Apesar de ser ainda cedo, estratégia está dando resultado até aqui. Disputa está se tornando mais intensa

Felipão usou apenas três titulares da quinta: Weverton, Bruno Henrique e Dudu (Foto: Cesar Greco)
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O período de trabalho ainda é curto, mas o Palmeiras mostrou nestes cinco jogos com Felipão, enfim, a força que se esperava ver de um elenco tão exaltado. Se com um time o técnico conquistou a vaga na semifinal da Copa do Brasil e está perto de avançar na Libertadores, com outro ganhou as últimas duas no Brasileiro. Um cenário que ajuda a subir o rendimento de todos.

Com uma equipe melhor posicionada, Antônio Carlos e Edu Dracena vêm jogando bem, mas Luan e Gustavo Gómez tiveram grandes atuações contra o Vitória. A defesa, que não sofre gols há sete partidas, conta agora com quatro zagueiros subindo de rendimento.

Na lateral direita, Mayke parece ter ganhado a vaga, mas Marcos Rocha foi outro destaque no domingo, sem correr riscos atrás e com a participação inteligente no primeiro gol, de Deyverson. Boa briga e aberta entre eles. Do outro lado, Victor Luis é quem perdeu espaço para Diogo Barbosa.

Thiago Santos mais uma vez desempenhou um bom papel à frente da zaga, assim como Felipe Melo tem feito desde a chegada de Scolari. Moisés, um meia que chega na área, como gosta o técnico, deu lugar a Lucas Lima nos 3 a 0 sobre o Vitória, e o camisa 20, apesar de ter outro estilo, ditou o ritmo e foi um dos destaques.

Dudu, tratado como um filho por Felipão, fez um golaço e vai acalmando as críticas recebidas recentemente. Quem ainda aguarda uma chance é Artur, ainda mais depois de Hyoran ter destoado do restante do grupo na dominante vitória no Barradão, que poderia ter sido até maior do que os 3 a 0.

Só que o maior caso de alguém que cresceu pelo apoio do chefe foi Deyverson. Não só pelos gols, mas o centroavante saiu da área, foi bem pelo alto e deu trabalho na boa atuação em Salvador. Vítima de críticas exageradas, ele não será titular, mas é um jogador útil para o Palmeiras.

- O Deyverson precisava de confiança, muitas vezes a gente dá, a pessoa assume, cresce, passa a fazer algumas coisas com mais qualidade e aí se desenvolve. Foi o que aconteceu com o Deyverson - disse Felipão no domingo.

O técnico convive com o grupo há pouco mais de duas semanas e além do trabalho no campo tem o relacionamento como parte importante para o bom momento. O Palmeiras, mais organizado, dá segurança para que os jogadores consigam entregar mais do que vinham fazendo. 

Há quem argumente que o Verdão ainda não enfrentou times que estivessem à sua frente no Brasileiro, e é verdade. Mas o América-MG e Bahia são equipes que subiram de rendimento com os atuais treinadores, enquanto o Cerro Porteño teve a quarta melhor campanha da primeira fase da Libertadores. 

Ainda há muito a acontecer, mas Felipão vai rodando o elenco como Roger Machado não fazia e tem recebido a resposta dos atletas. Ter mais opções em alto rendimento e agora uma folga de sete pontos para o grupo de times fora da zona da Libertadores é importante já que o time disputa três competições ao mesmo tempo.