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Entenda por que o Palmeiras quis antecipar a chegada de Weverton

Clube evitou esperar o contrato do goleiro se encerrar com o Atlético-PR em maio, para não correr o risco de ter mais uma vez problemas se algum de seus arqueiros se machucar

Divulgação/Atlético-PR
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O torcedor palmeirense se questiona por que o clube preferiu abrir o bolso e antecipar a chegada de Weverton. Em vez de esperar o contrato dele com o Atlético-PR acabar em maio, o Verdão vai pagar 500 mil euros (R$ 1,9 milhão) para contar com o reforço já em janeiro. O motivo é o histórico recente de seus goleiros.

Weverton, de 30 anos, chega depois de 318 jogos pelo Atlético-PR. O Palmeiras vai firmar um contrato longo com o atleta e começará a pagar em março de 2018, em dez parcelas de cerca de R$ 200 mil. O acordo não obriga o Verdão a emprestar jogadores ao Furacão - o clube paranaense, por exemplo, queria envolver Raphael Veiga no acordo, mas foi a opção foi negada.

Visto como candidato real à vaga de titular, o reforço vai disputar posição com Fernando Prass, de 39 anos, e Jailson, 36, ambos com contrato até dezembro de 2018, identificados com o clube, mas já com idade avançada. O Verdão levou em consideração os problemas físicos recentes dos dois, e não quis correr riscos de ficar sem um deles no início da Libertadores, por exemplo.

No caso de Prass, em 2014 e em 2016 o goleiro sofreu fraturas no cotovelo direito. Na primeira vez, nem Bruno, nem Fábio e nem Deola conseguiram substituí-lo à altura e o time correu o risco de cair. O ídolo antecipou a volta, à base de remédios, para evitar a queda.

No ano passado, o seu primeiro substituto foi Vagner. Após três jogos em que o escolhido não foi bem, Jailson recebeu uma chance e manteve-se como titular na campanha do Brasileiro. Prass entrou nos minutos finais da partida do título, contra a Chapecoense, e em 2017 retomou a vaga de titular. Apesar do ano irregular, renovou o contrato até o fim do ano que vem.

Com Cuca, o camisa 1 chegou a perder a vaga para Jailson, que na eliminação da Libertadores sofreu uma lesão no quadril considerada rara para atletas. Ele ficou dois meses em tratamento e quando voltou Prass foi mantido na equipe.

Os dois não têm problemas clínicos e estão 100% liberados fisicamente, mas o clube não quer uma nova surpresa. Além da dupla, o Palmeiras tem Vinícius Silvestre, que será emprestado, e Daniel Fuzato. O goleiro do time sub-20 é considerado promissor, mas ainda precisa ganhar experiência.