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Com duas mudanças, Verdão cresce pós-Dérbi: 16 gols feitos, um sofrido

Victor Luis e Bruno Henrique tornaram-se titulares nas vagas de Michel Bastos e Tchê Tchê após a derrota em Itaquera. Posicionamento de Dudu também mudou

Cesar Greco/Palmeiras
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Passado o momento de maior turbulência da temporada até agora - a derrota por 2 a 0 para o Corinthians, em Itaquera -, o Palmeiras vem acumulando números positivos. O time soma cinco vitórias e uma derrota depois do clássico, com 16 gols marcados e apenas um sofrido. Este gol foi do São Caetano, que venceu uma formação reserva do Verdão por 1 a 0.

Os jogadores admitem que se cobraram por uma mudança de atitude após o Dérbi, mas a melhora passa também por alterações na equipe titular. Victor Luis e Bruno Henrique desbancaram Michel Bastos e Tchê Tchê após o jogo em Itaquera, fixaram-se entre os 11 favoritos de Roger Machado e têm se destacado.

No primeiro jogo em que os dois foram titulares, o Palmeiras venceu o Junior Barranquilla por 3 a 0, fora de casa, em sua estreia na Libertadores. Bruno Henrique marcou dois gols. O duelo seguinte foi a derrota para o São Caetano: Bruno Henrique jogou, mas todos os outros titulares foram poupados.

Eles voltaram a ser escalados juntos no clássico contra o São Paulo, vencido por 2 a 0. Roger Machado elegeu Victor Luis como símbolo da grande atuação da equipe. Diante do Ituano, Bruno Henrique foi novamente o único titular que não teve descanso. Desta vez o time reserva venceu - e bem: 3 a 0.

Os dois jogos mais recentes foram contra o Novorizontino, pelas quartas de final do Paulistão. Com Victor Luis e Bruno Henrique titulares, o Palmeiras venceu por 3 a 0 fora de casa e por 5 a 0 no Allianz Parque. Bruno marcou um gol no jogo de volta.

Os motivos das mudanças

Roger Machado cita o "casamento de características" para explicar as entradas de Victor Luis e Bruno Henrique na equipe titular. O volante desbancou um jogador que, até então, era titular absoluto: Tchê Tchê. Segundo o treinador, sua entrada proporciona maior poder de marcação sem perda de força ofensiva.

- Eu conversei com o Tchê Tchê sobre sua saída do time, gosto de dar uma explicação tática ao jogador. Expliquei que o jogo dele é leve, que no casamento com o jogo do Felipe nos dá entrada no campo adversário. Mas o Bruno, com um jogo mais pesado, de tomar a bola, nos dá o equilíbrio que estou procurando. O casamento do Bruno e do Felipe se deu muito bem. Os dois com bom poder de marcação e o Bruno, especialmente, com capacidade de entrada no campo de ataque - disse o treinador, após o jogo contra o São Paulo.

Victor Luis, por sua vez, vinha se revezando com Michel Bastos na lateral esquerda. Michel estava em vantagem - completou quatro jogos consecutivos como titular no Dérbi - porque o técnico enxergava nele um bom parceiro para Dudu pelo lado esquerdo. Como Dudu tem o costume de carregar a bola da esquerda para o centro, Roger queria alguém para dar opção de profundidade por ali e entendia que Victor não conseguiria executar tão bem esta função.

Dudu agora tem jogado pelo lado direito, onde costuma buscar mais o fundo do campo do que o meio. Victor, então, retomou seu lugar e consolidou-se na posição, a ponto de Roger mandar um recado a Diogo Barbosa, recém-recuperado de lesão:

- O Diogo vai ter que dar uma cavadinha nessa vaga, porque o Victor está bem.

Mudança forçada também dá certo

Roger foi obrigado a fazer uma outra mudança em sua equipe-base no jogo de volta contra o Novorizontino: como Borja está com a seleção colombiana, Willian foi deslocado para a função de centroavante e Keno entrou pelo lado do campo. Com característica diferente em seu ataque, a equipe também rendeu.

- Para mim, o que ficou de relevante foi a engrenagem funcionando bem. Quando você tem um jogador que flutua, é importante que no momento em que ele se ausente da posição de centroavante outros tenham esse desejo de estar perto do gol. O Keno tem esse desejo, o Dudu também tem essa capacidade. Isso me deixou bastante satisfeito - disse Roger.

Roger vai fechar o treino desta sexta-feira, mas a escalação para o jogo de ida da semifinal estadual, às 19h de sábado, contra o Santos, no Pacaembu, não tem segredos: Fernando Prass (se Jailson não obtiver efeito suspensivo), Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima; Dudu, Keno e Willian.