ORLANDO (EUA) — Do Olimpo para os Estados Unidos, Hércules decidiu o jogo para o Fluminense nas quartas de final do Mundial de Clubes. O camisa 35, que não é semideus, mas será tratado como tal (e talvez mais), marcou pela segunda vez na competição e decidiu a classificação.
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O Hércules da mitologia grega teve 12 trabalhos, o do Fluminense tinha apenas um, mas fez mais que isso. A história de um narra a ascensão ao posto de "Deus", enquanto a do outro conta a trajetória do menino de Jaicós, no Piaui, que foi ao Rio de Janeiro e venceu.
E assim como Zeus colocou-o no mundo para ser herói, Renato Gaúcho o levou no segundo tempo para fazer o mesmo. Ele entrou na volta do intervalo e precisou de 15 minutos para deixar sua marca. Em jogada disputada na intermediária adversária, Hércules desarmou seu oponente, recuperou a bola para o Fluminense e arriscou a primeira vez. A bola voltou e Samuel, tal qual um fiel escudeiro, brigou para mantê-la. Foi então que o jogador elevou-se ao status de herói: da direita, finalizou no canto oposto de Bono e deixou seu time novamente em vantagem.
Primeiro reforço de 2025
Hércules foi a primeira contratação do Fluminense para a temporada 2025. Aos 24, ele assinou contrato com o Tricolor por cinco temporadas. Para contar com o jogador, a diretoria pagou R$ 29 milhões ao Fortaleza. E, neste Mundial de Clubes, cada centavo parece ter valido a pena.
Se o filho do Deus mais poderoso não era conhecido por sua armadura, o do Fluminense ficará eternamente marcado pela Armadura que veste nos Estados Unidos. Assim se escreve mais um capítulo da epopeia tricolor no Mundial de Clubes, que, ao que parece, está cada vez mais perto de um final feliz.
Agora, o Fluminense aguarda o vencedor de Chelsea e Palmeiras. Os dois times se enfrentam na noite desta sexta-feira (4), na Philadelphia.
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