O ex-jogador e campeão mundial com a Alemanha, Lothar Matthäus, opinou sobre o momento do Inter Miami e as expectativas em torno da equipe de Lionel Messi para o Mundial de Clubes da FIFA. Em entrevista ao jornal espanhol As, Matthäus reconheceu a experiência do craque argentino, mas foi cauteloso ao avaliar as reais possibilidades do clube norte-americano na competição internacional.
Segundo Matthäus, a presença de nomes consagrados como Messi, Busquets, Jordi Alba e até Luis Suárez — todos com passagens vitoriosas por grandes clubes e suas seleções — não é suficiente para garantir sucesso imediato no cenário global.
- Messi teve pressão a vida toda. Finais de Copa do Mundo, Liga dos Campeões, Copa América, jogos pela seleção, o clássico da Espanha contra o Real Madrid (...) Messi e eles sabem o que é pressão- afirmou Matthäus ao As.
Apesar do respeito à trajetória dos jogadores, Matthäus alertou que títulos não são conquistados apenas com nomes fortes no elenco.
- Você não pode pensar que, pelo Messi, Busquets e todos esses jogadores renomados, vão vencer. Isso não garante títulos - concluiu.
Ceticismo em relação a Inter Miami no Mundial de Clubes
Campeão do Mundo com a Alemanha em 1990, Lothar Matthäus atualmente trabalha como diretor de relações institucionais do Bayern de Munique. O alemão reconhece que a equipe dos Estados Unidos pode fazer uma campanha sólida, mas não vê os norte-americanos entre os favoritos.
- O Inter Miami pode ter uma boa campanha, mas não acredito que consiga chegar à final, porque os clubes europeus e alguns da América do Sul são mais fortes e melhores do que os clubes da Major League Soccer (MLS), da Nova Zelândia ou da Austrália - opinou o ex-jogador.
O Mundial de Clubes de 2025 será o primeiro no novo formato, com 32 equipes, incluindo representantes das seis confederações continentais. O Inter Miami garantiu sua vaga mesmo sem conquistar a Concacaf Champions Cup, por meio do ranking da FIFA.
Com Messi à frente, o time da Flórida atrai olhares e expectativas, mas como alertou Matthäus, o caminho para o topo será desafiador diante do nível técnico dos adversários europeus e sul-americanos.