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Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porRodrigo Fajardo Mendes,
Dia 17/06/2025
17:08
Atualizado há 4 horas
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Na estreia do Boca Juniors no Mundial de Clubes, o duelo contra o Benfica foi lotado de emoções. Entretanto, entre os pontos negativos do empate da equipe por 2 a 2, um chamou a atenção: a lesão de Ander Herrera e sua expulsão, posteriormente, no banco de reservas. O jogador, que chegou ao clube com muita expectativa, soma quatro lesões em nove jogos disputados pelos xeneizes.

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Ander Herrera foi um dos grandes pontos negativos do Boca Juniors no duelo contra o Benfica. O jogador começou a partida como titular e era o jogador que mais tinha bagagem internacional da equipe argentina, já que Cavani estava fora da partida. Entretanto, o espanhol pouco ajudou, já que, aos 19 minutos de jogo, o meio-campista foi substituído por lesão, desfalcando o time logo na estreia.

Veja a trajetória de Ander Herrera no Boca Juniors

Quando Ander Herrera desembarcou em Buenos Aires, o clima era de empolgação. A promessa de reeditar a parceria com Edinson Cavani, que rendeu bons frutos no PSG, animou os torcedores do Boca Juniors. Mas o que parecia ser um reforço de peso se transformou rapidamente em um caso crônico de ausências e decepções.

Vindo do Athletic Bilbao, Herrera estreou no dia 22 de janeiro, contra o modesto Argentino de Monte Maíz, pela Copa Argentina. O começo parecia promissor. Contudo, na partida seguinte, contra o Argentinos Juniors, no início do Torneio Apertura, sofreu sua primeira lesão: uma ruptura de grau 2 na coxa direita.

O meia espanhol passou quase um mês longe dos gramados, retornando emergencialmente diante do Aldosivi. Logo depois, foi utilizado no jogo de volta contra o Alianza Lima, que terminou com a amarga eliminação do Boca Juniors nos pênaltis pela segunda fase da Libertadores. Ainda entrou em campo mais duas vezes antes de voltar a sentir dores - mais uma lesão muscular.

Ander Herrera em ação pelo Boca Juniors (Foto: Reprodução/Instagram)

Sem um laudo médico detalhado, Herrera ficou fora de ação por mais três semanas. Voltou a atuar contra o Newell’s Old Boys, entrando no segundo tempo, mas mal teve tempo de se readaptar: sofreu nova ruptura na mesma coxa direita. Seguiu-se mais um longo período de recuperação, agora de cerca de 45 dias, até reaparecer contra o Independiente - novamente entrando apenas na etapa final.

Mesmo após uma pré-temporada sólida, Herrera ainda buscava a continuidade que não havia conseguido desde sua chegada à Argentina. Porém, um novo problema físico interrompeu sua estreia com o Boca contra o Benfica, o que pode comprometer até sua participação no Mundial de Clubes.

Como se não bastasse o histórico de lesões, o espanhol ainda se envolveu em uma polêmica extracampo: foi expulso do banco de reservas após protestar de forma acalorada contra o árbitro, que revisava no VAR uma falta de Carlos Palacios sobre Nicolás Otamendi.

Os números explicam o cenário: em nove partidas disputadas, Herrera acumulou apenas 442 minutos com a camisa do Boca - uma média de 49 por jogo. O tempo perdido por lesões já soma 86 dias, com 15 partidas perdidas. E a quarta lesão, sofrida justamente na última atuação, agrava ainda mais uma passagem que, até aqui, está marcada por frustrações

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