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Beatriz Pinheiro
São Paulo (SP)
Dia 20/05/2025
07:15
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Principal atleta do tênis de mesa do Brasil, Hugo Calderano segue em busca de mais um título inédito no Mundial de Doha, que acontece até o domingo (25). Após o título da Copa do Mundo, conquistado em abril deste ano pelo carioca de 28 anos, uma dúvida surgiu para muitos brasileiros: Qual a diferença entre Copa do Mundo e Mundial de tênis de mesa? Por isso, o Lance! reuniu as principais informações sobre formato, nível e características de cada uma das competições.

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Formato de disputa

As principais diferenças entre as competições começam pelo formato de disputa. Enquanto a Copa do Mundo é um torneio apenas individual, o Mundial segue dois formatos que se alternam a cada ano: nos anos ímpares, acontecem as disputas no simples e em duplas de cada gênero, além das duplas mistas, e nos anos pares é a vez das competições por equipes.

Além disso, o Mundial conta com a participação de 128 atletas, que se enfrentam exclusivamente em formato mata-mata, enquanto na Copa do Mundo, são 48 participantes que competem em fase de grupos e mata-mata.

Prestígio e tradição

Quase centenário, o Mundial acontece desde 1926 e é considerado o principal torneio no calendário internacional do tênis de mesa, atrás apenas dos Jogos Olímpicos em grau de importância. A Copa do Mundo começou a ser disputada em 1980 e, mesmo assim, reúne anualmente os principais atletas do ranking mundial.

Ambas as competições são organizadas pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), que em 2019 criou a WTT, com o intuito de organizar e administrar torneios do esporte com os grandes atletas do mundo.

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Hugo Calderano é o terceiro no ranking mundial (Foto: Divulgação / ITTF)

Título inédito da Copa do Mundo

A conquista da Copa do Mundo de tênis de mesa por Hugo Calderano foi um feito histórico para o esporte brasileiro. Na ocasião, ele deixou para trás a frustração por não ter subido ao pódio olímpico em Paris e bateu o número 1 do mundo, o chinês Lin Shidong, na final. Com a conquista, ele subiu à terceira posição do ranking mundial, se tornando o único atleta de fora da Ásia a figurar entre os cinco melhores mesatenistas do planeta.

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