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Beatriz Pinheiro
São Paulo (SP)
Dia 14/05/2025
08:30
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A medalha de bronze conquistada por Rafaela Silva no último sábado (10), no Cazaquistão, teve um gostinho especial: foi a primeira vez que a campeã olímpica subiu ao pódio em um Grand Slam após a mudança de categoria para o peso-médio (-63kg). A atleta avaliou a conquista e o processo de transição.

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Antes do Grand Slam de Astana, Rafaela Silva já havia conquistado um bronze no Campeonato Pan-Americano de Judô e Oceania em Santiago, no Chile. Atual 65ª no ranking internacional, a brasileira tem um início de ciclo olímpico positivo rumo aos Jogos de Los Angeles 2028.

- Acredito que o trabalho está sendo bem feito. Agora é seguir no trabalho, acreditando no processo. Fui bronze também no Pan-Americano, então venho construindo essa constância nessa nova categoria - avaliou Rafaela Silva.

A treinadora de Rafaela Silva no Flamengo, Rosicleia Campos, explicou ao Lance! a estratégia por trás da mudança da categoria da judoca, que construiu toda a sua carreira competindo na categoria leve, até 57kg.

- Hoje, ela é uma mulher, mais velha, com mais dificuldade de perda de peso, então pra ela performar melhor, pra ter mais qualidade em competição, ela migrou pro 63kg. Ela está se ambientando ainda com as atletas, com o estilo de jogo, que é diferente do 57kg, mas a gente vislumbra um futuro que é do tamanho da Rafaela, com muita qualidade técnica e ótimas performances - explicou Rosicleia.

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Brasil no Grand Slam de Astana

No último fim de semana, todas as medalhas conquistadas pelo Brasil no Grand Slam de Astana, no Cazaquistão, foram conquistadas por mulheres. Ao todo, foram seis bronzes, que vieram pelas mãos de Natasha Ferreira (48kg), Jessica Pereira (52kg), Shirlen Nascimento (57kg), Rafaela Silva (63kg), Luana Carvalho (70kg) e Beatriz Freitas (78kg).

Todas as medalhas do Brasil em Astana vieram pelas mãos de mulheres (Foto: Divulgação/ CBJ)
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