A Kings League, que se consolidou como um sucesso de audiência e engajamento no Brasil, mira um passo audacioso em sua expansão no país do futebol. Gerard Piqué, mente por trás do projeto e ex-campeão do mundo com a Espanha, revelou o desejo de firmar uma parceria com o Brasileirão. Durante uma entrevista ao canal de YouTube Podpah, ele afirmou que a intenção não é competir, mas sim somar e criar uma ponte com o público jovem.

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— No Brasil queremos fazer coisas também com a Série A — afirmou Piqué, deixando clara sua intenção de replicar no país um modelo de colaboração que já vem sendo implementado com sucesso na Europa.

O empresário fez questão de afastar qualquer noção de rivalidade com o esporte que o consagrou. Pelo contrário, Piqué enxerga a Kings League como um produto de entretenimento que pode coexistir e beneficiar o ecossistema do futebol.

Kings League Brasil e Lavitan firmaram parceria para patrocínio dos times que vão ao mundial da competição. (Foto: Divulgação)

— Nós não viemos aqui para substituir o esporte mais grande do mundo, e no qual me sinto orgulhoso de ter jogado por 20 anos. O futebol é o melhor esporte do mundo — declarou o ex-defensor do Barcelona. — Nós somos um produto complementar. Você pode ser seguidor de Corinthians ou Santos, ou qualquer clube na liga de futebol tradicional e, ao mesmo tempo, ser seguidor de FURIA, ou ser seguidor de G3X. É complementar.

Kings League tem parceria com campeonatos europeus

A proposta de Piqué para o Brasil não é um tiro no escuro. O criador da Kings League citou parcerias já estabelecidas no velho continente como um caminho a ser seguido. A liga já possui um acordo firmado com a Serie A, a principal liga da Itália, além de colaborações com clubes específicos.

— Na Itália, por exemplo, temos uma parceria com a Serie A. Na Espanha temos parcerias com várias equipes, mesmo na França, com o Marsella, na Itália com a Juventus — detalhou Piqué, mostrando que a integração entre o futebol de 7 e o futebol tradicional é um objetivo concreto de sua gestão.

O grande trunfo da Kings League, segundo seu idealizador, é a forte conexão com uma audiência mais jovem, que muitas vezes consome conteúdo de forma diferente das gerações anteriores. Piqué acredita que essa popularidade pode ser um canal para atrair novos torcedores para o futebol tradicional.

— Acho que somos complementares e que temos que nos ajudar, porque temos uma audiência muito jovem que pode ajudar também a levá-la ao futebol tradicional e também à inversa — concluiu.

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