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Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porMarcelo Velloso,
Dia 04/08/2025
20:24
Atualizado há 2 minutos
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O Rio Museu Olímpico foi inaugurado no último domingo (3) e já pode ser visitado gratuitamente pelo público a partir desta terça-feira (5). Localizado no Velódromo do Rio, na Barra Olímpica, o museu reconta as Olimpíadas Rio 2016, focando não só nas conquistas, mas também nas mudanças que a cidade teve para receber os Jogos.

O espaço com mais de 1,7 mil metros quadrados fica nos anéis superiores do Velódromo do Rio e possui mil peças, 13 áreas temáticas e cerca de 80 experiências e atividades. O local faz parte da Rede de Museus Olímpicos do Comitê Olímpico Internacional.

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Nestes primeiros meses de operação, o Rio Museu Olímpico funcionará de forma gradual, visando testar todo o equipamento. Dessa forma, o museu funcionará de terça-feira a sábado, das 10h às 14h. Os agendamentos devem ser feitos pela página do museu no Sympla.

Um dos espaços no Rio Museu Olímpico relembra o estádio Nilton Santos durante os jogos (Foto: Kauhan Fiaux / Lance!)

No site de bilhetagem digital, o visitante deve selecionar o dia de visita desejado, sempre entre terça-feira e sábado. Depois, é necessário escolher uma das quatro janelas disponíveis: 10h, 11h, 13h ou 14h.

Após escolher o dia e horário, é preciso escolher a quantidade de ingressos, limitado a oito por comprador. Cada janela pode ter até 30 pessoas. Por isso, os ingressos podem esgotar rapidamente.

O Museu Olímpico do Rio fica no Velódromo do Rio, no Parque Olímpico. O acesso pode ser feito pela entrada principal, na Avenida Embaixador Abelardo Bueno ou pela parte traseira do parque.

Velódromo do Rio fica no Parque Olímpico da cidade, na Barra Olímpica (Foto: Kauhan Fiaux / Lance!)

Rio Museu Olímpico

O espaço de 1.700 m² é dividido em quatro grandes áreas: a candidatura do Rio para sediar os Jogos, a transformação da cidade, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e o legado deixado. Um detalhe muito pensado para a exposição é a acessibilidade. Praticamente todo o espaço tem objetos sensoriais que podem ser tocados.

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— Esse é um espaço muito especial. São lembranças boas de um momento importante da história da nossa cidade. Sabemos o momento difícil que o Brasil passava quando realizamos as Olimpíadas, todos sabemos como é difícil fazer Jogos Olímpicos. O legado para a cidade é muito maior do que aqueles que nos comprometemos — afirma Eduardo Paes.

A primeira visita ao espaço teve presença de atletas olímpicos e paralímpicos. Dentre eles, estava a judoca Rafaela Silva, que conquistou o ouro na Rio 2016. Ele doou uma faixa preta usada no quimono.

Rafaela Silva doou faixa ao Museu Olímpico do Rio (Foto: Kauhan Fiaux / Lance!)

— É um momento muito especial. Vivemos uma rotina muito repetitiva de treino, competições. Às vezes, a gente esquece o que a gente fez. Poder relembrar memórias tão bacanas é um momento muito especial — disse Rafaela Silva em entrevista ao Lance!.

O Velódromo do Rio foi revitalizado para receber as instalações do museu, passando por intervenções na cobertura e fachada. Também foram instalados aparelhos de ar-condicionado, elevadores e rampas de acesso.

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