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Grande Premio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/08/2025
14:03
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Toto Wolff não escondeu o entusiasmo ao falar das expectativas com relação ao novo regulamento da Fórmula 1. Após uma desastrosa era do efeito solo, o chefe da Mercedes já prevê o retorno de uma “rivalidade clássica” entre a equipe e a Ferrari, que chega como grande favorita no próximo ano. O dirigente ainda colocou a Aston Martin como um provável nome forte da próxima geração, muito em função da Honda.

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O novo regulamento entra em vigor em 2026 e vai alterar os motores e o conceito aerodinâmico dos carros. Com isso, Wolff trabalha para ver a equipe alemã de volta à dianteira do campeonato da Fórmula 1.

Em contraponto ao que se vê na ponta das disputas dos últimos anos, o dirigente excluiu a McLaren e a Red Bull como adversárias diretas na briga por títulos. Apesar da equipe inglesa ser a atual campeã entre os construtores, e que o título tenha anteriormente pertencido aos taurinos.

Quando questionado pelo jornal "La Gazzetta dello Sport" a respeito do oponente mais forte da Mercedes na próxima era da F1, Wolff foi direto: "A resposta é simples, a Ferrari". Em seguida, o austríaco detalhou a escolha e tentou desenhar uma possível batalha entre equipes e pilotos.

— Ver a Ferrari disputando contra a Mercedes seria uma maravilha, um clássico. Lewis (Hamilton) e Charles (Leclerc) contra Kimi (Antonelli) e George (Russell), um desafio incrível. Um piloto italiano contra um carro italiano, consegue imaginar isso? Eu não tenho dúvidas de que essa disputa vai acontecer, no próximo ano ou no futuro, nós vamos experienciar isso e será fantástico — destacou.

Lewis Hamilton durante quali da corrida sprint pela F1 2025 (Foto: Dimitar DILKOFF / AFP)

Toto aproveitou para falar sobre as mudanças no regulamento e o fim do período do efeito solo, que não trouxe resultados promissores para a montadora alemã. Por fim, o dirigente se mostrou animado para o próximo desafio com a Mercedes, na qual trabalha desde 2013. O chefe da equipe reforça o gosto por desafios, diz que a pressão é sua zona de conforto.

— As novas regras são desafiadoras porque exigem decisões sobre onde usar a energia necessária durante a volta, isso será discutido e criticado, como qualquer nova norma na F1, mas será aceito com o tempo. Do ponto de vista da Mercedes, estou muito feliz que essa era de carros com efeito solo está chegando ao fim — admitiu Wolff, que concluiu:

— Se não tem pressão, eu fico entediado, sou motivado por desafios e vitórias, o resto vem em segundo plano para mim.

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Depois do GP da Hungria, a Fórmula 1 volta às pistas apenas após o recesso de verão, entre os dias 29 e 31 de agosto, para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.

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