A principal competição de ginástica no ano pós-olímpico está prestes a começar. Ainda sem grandes nomes, como Rebeca Andrade e Simone Biles, o Mundial de Ginástica Artística feminino começa na madrugada deste domingo (19), em Jacarta, na Indonésia, e segue até o dia 25 de outubro. O Lance! traz abaixo as principais informações sobre o evento.

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Forma de disputa

Tradicionalmente, no primeiro Mundial de Ginástica do ciclo olímpico não há competição por equipes, portanto, ao longo dos sete dias na capital da Indonésia, as ginastas disputarão medalhas apenas no individual geral e nos quatro aparelhos (salto, barras assimétricas, trave e solo). Integrante da oitava subdivisão nas classificatórias, o Brasil estreia apenas na terça-feira (21), a partir das 6h30 (horário de Brasília).

Ao todo, cada país pode ter no máximo quatro ginastas inscritas na competição, sendo que no máximo três podem competir em cada aparelho. Após as classificatórias, as 24 melhores colocadas, tendo competido nos quatro aparelhos, avançam para disputa do individual geral, com limite de duas ginastas por país.

Para as finais por aparelhos, se classificam as oito ginastas com melhor desempenho, também com limite de duas por federação nacional. A particularidade fica no caso do salto, em que as ginastas precisam executar dois saltos para disputar vaga na final.

Quem participa e como chega o Brasil?

Ao todo, mais de 500 atletas de 86 países, considerando homens e mulheres, disputam a competição. Em seu primeiro grande compromisso após os Jogos Olímpicos de Paris, a seleção brasileira feminina chega com mudanças importantes, já que não conta com Rebeca Andrade, atual campeã olímpica no solo e salto, Jade Barbosa, que está prestes a ser mãe, e Lorrane Oliveira, ainda em recuperação física.

Assim, a equipe será "capitaneada" por Flávia Saraiva, que figura como a mais experiente do grupo, ao lado de Julia Soares, as duas medalhistas de bronze por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris. Entre as novidades, as jovens Júlia Coutinho e Sophia Weisberg, de 15 anos, representam a nova geração.

Júlia Soares na trave nas Olimpíadas de 2024 (Foto: Miriam Jeske/ COB)

Ausências e estrelas

Não é apenas o Brasil que terá suas principais ginastas poupadas no primeiro Mundial pós-Olimpíadas. A estrela Simone Biles e suas compatriotas Jordan Chiles, Jade Carey e Suni Lee, que subiram ao pódio nos Jogos Olímpicos de Paris, não competirão em Jacarta.

Mesmo assim, a competição não estará totalmente desprovida de estrelas. Uma das principais atletas a se observar na capital da Indonésia é a argelina Kaylia Nemour, atual campeã olímpica nas barras assimétricas e grande favorita no aparelho. Caso conquiste o título, ela se tornará a primeira africana campeã mundial de ginástica.

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