Aposentado oficialmente desde junho, Jon Jones continua sendo o centro das atenções no mundo da luta. A lenda do esporte quebrou o silêncio sobre a polêmica recusa em enfrentar o inglês Tom Aspinall e explicou por que disse "não" a uma bolada astronômica de 30 milhões de dólares (cerca de R$ 160 milhões). Agora, o foco de "Bones" é outro: uma superluta contra o brasileiro Alex Poatan em um cenário inédito.
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Pela lógica do ranking, Jones (então campeão linear) deveria ter enfrentado Aspinall (campeão interino). No entanto, o norte-americano recusou o combate, o que gerou críticas e frustração nos fãs. Em entrevista ao podcast "Geoffrey Woo", Jones explicou que, neste estágio da vida, o dinheiro não é mais o que o move.
— Algumas das minhas motivações não são mais tradicionais. Acho que não me importo com o que a maioria dos lutadores se importa. A maioria não recusaria US$ 30 milhões. Simplesmente não fariam isso. Meus objetivos são diferentes hoje em dia — justificou o integrante do Hall da Fama, citando a busca por "legado e experiências únicas".
A recusa gerou um mal-estar público com Dana White. O presidente do UFC chegou a revelar que tinha um acordo verbal com Jones, que acabou voltando atrás. Ciente da quebra de confiança, Jon Jones aproveitou para pedir desculpas publicamente ao mandatário, a quem creditou a transformação de sua carreira, na tentativa de viabilizar seu novo plano.
O sonho: Poatan na Casa Branca
Se enfrentar Aspinall não motiva Jones, encarar o brasileiro Alex Poatan é o que faz seus olhos brilharem. O lutador norte-americano expressou o desejo de realizar esse combate em um evento histórico: o "UFC Casa Branca", que deve acontecer em meados de 2026, diante do presidente Donald Trump.
Jones chegou a fazer um apelo direto ao chefe para que a luta aconteça, garantindo que está pronto. — Eu realmente espero que aconteça. Dana, por favor, irmão. Estou treinando, me sinto ótimo, estou saudável. Seria uma honra representar nosso país e fazer o que eu faço de melhor — implorou Jones em entrevista ao "The Schmo".
Apesar do apelo, a realização da luta é incerta. Dana White já manifestou ceticismo em confiar novamente em Jones para um evento desse porte após o episódio com Aspinall. "Não posso colocar Jon Jones numa posição em que ele possa desistir. Não posso estar nessa posição novamente", declarou o presidente do UFC recentemente.