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Jogos das Estrelas devolve o brilho do basquete à capital paulista

Em um Ibirapuera lotado, NBB Mundo venceu a partida, mas o público ganhou um verdadeiro show dos astros no NBB

Ginásio do Ibirapuera celebra o "ressurgimento" do basquete brasileiro (Gaspar Nóbrega/FIBA)
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Em um Ginásio do Ibirapuera lotado, o que se viu foi um basquete de alto nível, onde cada jogada tinha uma resposta da torcida. Desde o Desafio de Habilidades até o Jogo das Estrelas, o que se via era uma reconexão entre São Paulo e o basquete. 

As pessoas começaram a chegar antes das nove horas - quando os portões seriam abertos - e mostravam ansiedade para ver o que as esperavam. Assim que os portões foram abertos, as cadeira foram tomadas por pessoas de todas as idades e regiões. Onde os torcedores de times da NBA como Lakeers e Cavaliers sentaram ao lado de um pequeno grupo que estendeu a bandeira do Liga Sorocabana, time do NBB.

Já com o ginásio cheio, deu início ao show de basquete. A primeira competição foi o Desafio de Habilidades. O prêmio iria para o atleta que realizasse o percurso primeiro, onde cada erro acarretaria em um atraso, aumentando a chance de derrota. O primeiro campeão do dia foi Tyrone, do Mogi, que, com o apoio da torcida, levou o troféu e R$ 4.000. 

Em clima de festa, a americano superou Kenny Dawkins (Vitória) e Davi Rosseto (Solar Cearense). Tyrone brincou com a torcida durante toda a prova e, durante o aquecimento, sentou-se ao lado de um menino, e mexeu com ele.

- É dificil, muitos armadores, muitos caras rápidos, mas eu falava desde o começo, eu vou ganhar. Eu acho que não é quem está mais rápido, o mais importante é a ultima bola de três, como vocês viram, e deu certo hoje - comentou Tyrone.

Antes do Desafio de Habilidades, Thiago Braz e Fabiana Murer, atletas do salto com vara, se arriscaram no percurso da prova de habilidades. Errando em todos os fundamentos, eles contatam com o carinho e incentivo da torcida brasileira.

No Desavio de Três Pontos, mais festa. O atual campeão Duda Machado defendia seu título, mas quem levantou o troféu e deu show foi o ala/pivô do Bauru, Jefferson. Com 19 acertos na grande final, contra Marquinhos, o jogador de 33 anos levou o troféu e R$ 5.000 para casa.

O último desafio individual foi o que mais encantou o público. Quatro competidores tinham enterrar as bolas de formas impressionantes. Neste show de mágica, criatividade e técnica - apesar de alguns erros - tivemos máscara de Lebron James, capa do Batman e até coroa. No fim, melhor para o ala/armador do E.C. Pinheiros, Bennett que, com a coroa na cabeça, levou o troféu do Desafio de Habilidades e, de quebra, R$ 5.000. 

Com o fim dos desafios, as celebridades, comandadas pelos jornalistas da TV Globo, Ivan Moré e Pablo Escobar, invadiram a quadra do Ginásio do Ibirapuera e divertiram os presentes. Grandes nomes como as ex-jogadoras Alessandra e Janeth Arcain, além de Thiago Braz, Raí e Scooby, mostraram todas as suas habilidades no basquete. No fim, melhor para o time de Escobar, que venceu, de virada, por 26 a 20. O MVP da partida foi o ex-jogador Danilo Castro.

No intervalo do Jogo das Celebridades, ex-jogadores do Monte Líbano e Sírio - importantes clubes brasileiros das décadas de 70 e 80 receberam homenagens. Vale lembrar que os uniformes de NBB Brasil (azul) e NBB Mundo (vermelho) foram inspirados nestes clubes. 

Eis que chega a hora que todos estavam esperando, os melhores jogadores do NBB perfilados e prontos para realizar a nona edição do Jogo das Estrelas. Se tecnicamente a partida não foi das melhores, não faltou emoção e dedicação de cada atleta que pisou na quadra.

O time do NBB Mundo apostou nas bolas de três pontos para abrir uma boa vantagem ainda no primeiro quarto. O time de atletas nacionais demorou a se encontrar em quadra, mas também protagonizou momentos eletrizantes. Em alguns momentos, o jogo não tinha muito caráter amistoso, já que as duas equipes buscavam a vitória. Agora foi no último quarto que o jogo ficou realmente pegado. Georginho e Shamell se desentenderam e o NBB Brasil buscava uma reação. Numa grande corrida contra o relógio, onde não dava nem para piscar o olho, o Brasil chegou a ter o placar favorável. Porém, no fim, melhor para o NBB Mundo que, por 108 a 96, garantiu, pelo segundo ano consecutivo, o troféu. O MVP do Jogo das Estrelas foi, novamente, Shamell, do Mogi das Cruzes.

Com uma atmosfera muito propícia e um ginásio lotado, São Paulo dá, uma vez mais, as boas-vindas ao basquete brasileiro e, segundo a Liga Nacional de Basquete, pode ser que, no ano que vem, mais estrelas venham mostrar seus talentos na capital paulista.