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Italiano celebra antes do fim do duelo com Fla e irrita De Conti: ‘Vergonha’

Postura de Luca Banchi, que pediu tempo com 16 pontos de vantagem e chamou o presidente do clube para celebrar precocemente, revoltou o treinador do Flamengo

Gustavo De Conti se disse envergonhado com postura do técnico do AEK (Foto: Divulgação)
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A derrota do Flamengo para o AEK, da Grécia, na final da Copa Intercontinental de basquete, neste domingo, deixou o técnico Gustavo De Conti chateado, mas não exatamente por causa de seus comandados. A quatro segundos para o final da partida, o treinador do time europeu, o italiano Luca Banchi, pediu um tempo quando sua equipe vencia por 16 pontos de vantagem e chamou o presidente do clube, Evangelos Aslanidis, para celebrar a conquista inédita na história.

- Eu me sinto envergonhado por ele. Eu jamais faria algo desse tipo. É uma tremenda falta de respeito com a outra equipe. No Brasil, às vezes isso acontece, mas o regulamento é outro, e o saldo de cestas é critério de desempate. Em uma situação como a de hoje, em uma final, com 16 pontos na frente, quatro segundos faltando, chamar um tempo e pedir para o presidente descer até a quadra para comemorar com o time? Acho que mesmo se eu estivesse na beira do abismo, prestes a ser mandado embora, eu teria algum caráter e não teria coragem de fazer isso. Alguma coisa deve estar faltando para ele - desabafou Gustavo, em coletiva após a partida.


O Flamengo se recusou a voltar ao jogo após o episódio e os visitantes bateram bola até o cronômetro zerar. Ao ser perguntado sobre sua atitude, o treinador do AEK, que precisou se reerguer após ter ficado sem elenco no basquete há cinco anos, tentou se explicar.

- Eu não tive a intenção de ofender ninguém, mas não estaríamos aqui se não fosse por nosso presidente. Peço desculpas, mas é uma figura muito importante para todos nós e achei que não haveria problema chamá-lo à quadra faltando quatro segundos para o fim do jogo - afirmou Banchi.

Para De Conti, o ataque grego foi muito baseado erros do Flamengo. Ele avaliou que seu grupo encontrou poucos espaços, diante de atletas altos, fortes e experientes. E disse que a partida serviu para que seus comandados tirem lições de como melhorar taticamente e fazer o ataque ficar mais veloz.

- Fizemos de tudo para ganhar, mas já que não conseguimos, levaremos alguma coisa desse teste. Sempre saímos de um teste desses mais fortalecidos. Voltamos melhores taticamente, fisicamente, tecnicamente e individualmente. Sabíamos que encontraríamos um time internacional, com muitos estrangeiros. Eles têm uma maneira diferente de defender da que encontramos aqui. As equipes no Brasil arriscam mais, roubam mais a bola, e eles tinham um jogo mais contido - afirmou De Conti.

O armador Jordan Theodore, do time grego, foi eleito o MVP da competição e agradeceu ao grupo.

- Tenho jogado em um nível muito alto desde fevereiro. Nosso técnico confiou em mim. Eu me sinto grato pela oportunidade e aos meus colegas de time. Era um grande desafio para nós, contra este time e a torcida contra - disse Jordan.