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Beatriz Pinheiro
São Paulo (SP)
Dia 10/05/2025
08:45
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Aos 32 anos, a nadadora Lorrane Ferreira está focada em mais uma disputa do Mundial de Esportes Aquáticos. Campeã do Troféu Maria Lenk nos 50m livre, ela conversou com o Lance! sobre expectativas para o campeonato e mudanças no programa olímpico da natação.

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O Troféu Maria Lenk aconteceu no final de abril e serviu como seletiva da natação para o Mundial de Singapura, entre os dias 11 de julho e 3 de agosto. De acordo com critérios estabelecidos pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), havia apenas 12 vagas para integrar a seleção. 

Na prova dos 50m livre, Lorrane nadou para 24.78, sua melhor marca nos últimos anos, garantindo não apenas a medalha de ouro, mas o índice mundial e sua vaga para representar o Brasil em Singapura.

- Foram muitos anos de treinamento, eu já tinha chegado nesse patamar dos 24 segundos, mas estava há quatro anos sem conseguir melhorar meu tempo. Eu sabia que tinha que voltar a nadar nessa casa pra ser mais competitiva mundialmente, então foi com muita dedicação e reinventando os treinamentos. Creio que estou na minha melhor forma agora.

Novidades da natação em Los Angeles

No início de abril, o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou o programa de eventos para os Jogos de Los Angeles 2028 e uma das principais novidades foi a inclusão das provas de 50m estilos. 

- Eu achei ótima essa notícia porque sou apreciadora da natação, então quanto mais natação melhor! Acredito que essas provas vão ser bem emocionantes e o Brasil tem um histórico nessas provas, a gente sempre teve bons velocistas em todos os estilos, então acho que vai ser uma grande chance para nós. 

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Desde os Jogos de Seul, em 1988, o evento dos 50m livre já faz parte do programa olímpico e, a partir de agora, assim como no Mundial, as provas de velocidade nos estilos peito, borboleta e costas também estão incluídas. Para a velocista Lorrane Ferreira, a mudança é uma oportunidade de especialização.

- Às vezes o atleta que tem mais facilidade na prova de 50m tinha que aprimorar os treinos pra conseguir a vaga nos 100m, que talvez seja mais difícil pra alguns. Então, tendo a possibilidade de ir pras Olimpíadas pelos 50m é mais uma chance pra esses especialistas - finalizou.

Lorrane Ferreira foi campeã nos 50m livre (Foto: Satiro Sodré/ CBDA)
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