Queridinho da torcida, Darlan Souza novamente não foi titular da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino no confronto deste domingo (15). O último jogo da equipe no Rio de Janeiro pela Liga das Nações de Vôlei (VNL) terminou com forte vitória por 3 sets a 0 sobre a Eslovênia. O oposto entrou em quadra, no lugar do levantador Cachopa, e foi o responsável pelo ponto final do Brasil. Além disso, em momento decisivo do segundo set, o veterano alcançou números impressionantes na velocidade de seu saque: 130 km por hora.
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O lance aconteceu durante os pontos finais dos segundo set, quando a Eslovênia estava em set point, e o Brasil buscava a virada. Para substituir o levantador Cachopa, Darlan entrou para reforçar na rede, enquanto o irmão Alan se preparava para sacar. Após a rotação, o oposto enfim chegou no saque pela primeira vez na partida, e o resultado foi impressionante.
— Só lanço a bola pro alto e bata nela. Mas foi um ponto muito importante ali para o Brasil, né? Acho que é a questão da confiança ali no saque. Acabou que eu nem olhei para o Bernardo pra saber se eu ia sair ou não. Eu só fui direto (para o saque). Falei: "Cara, agora ali é o meu momento. Vou tentar ajudar ao máximo" — comentou o oposto.
Darlan já havia feito sua famosa rotina de saque, que envolve seu queridinho "jutsu", e foi com tudo para diminuir a desvantagem do Brasil. Com braço carregado, o oposto brasileiro lançou a bola com uma velocidade de 130 km/h. Os números impressionantes quase atingiram o recorde de saque mais rápido do mundo do vôlei.
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A maior velocidade registrada pela Federação Internacional de Vôlei é de 134 km por hora, feito pela última vez em solo brasileiro. Durante o duelo entre Cruzeiro e América-MG na Superliga de 2021, o ponteiro cubano López alcançou a marca e se igualou a Wilfredo Leon, naturalizado polonês, e pelo italiano Ivan Zaytsev.