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COB vê injustiça com proibição de patrocínio de refrigerantes no esporte

Diretor da entidade, o ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman participou de debate sobre projeto de lei que visa regulamentar propaganda de bebidas com alto teor de açúcar

Marca de refrigerante patrocinou os Jogos Paralímpicos Rio-2-016 (Foto: Alexandre Loureiro/Inovafoto/Coca-Cola)
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O projeto de lei que pode proibir o patrocínio no esporte de bebidas com alto teor de açúcar foi criticado ontem em audiência pública que debateu o tema na Câmara dos Deputados, em Brasília. Um dos críticos foi o ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, diretor de relações institucionais do COB, para quem a aprovação da proposta irá prejudicar ainda mais o esporte brasileiro que já passa por dificuldades por conta da crise econômica do país.

- O país já míngua em investimentos de patrocínio em função da economia e seria injusto punir o esporte dessa forma - comentou Bernard.

O ex-jogador de vôlei medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, ainda relembrou dos tempos em que tomava refrigerante durante as partidas.

- Quando eu era atleta, no meio do tempo parávamos para pegar um refrigente pois aquilo dava energia e dava muito certo. Eu voltava com gás total - comentou durante o debate o atual diretor do COB.

Além de deputados e representantes de entidades dos setores de saúde e do mercado publicitário, a audiência pública também contou com a presença do especialista em direito desportivo Pedro Trengrouse, que falou sobre o impacto que a proposta pode ter nos investimentos em patrocínio esportivo.

- O esporte vive uma crise pós-Olimpíada que impacta nos patrocínios que estagnaram. E um projeto como esse tem impacto brutal, de quase 20% da verba que o esporte recebe hoje no Brasil - apontou Trengrouse.