Nesta quarta-feira (1), Jerusa Geber alcançou um feito histórico no cenário do atletismo paralímpico, com a medalha de ouro nos 100m T13 (deficiência visual). No Mundial de Nova Déli, a brasileira se tornou tetracampeã da prova, somando-se os títulos de Kobe 2024, Paris 2023 e Dubai 2019.

➡️Brasileira leva prata e recorde no Mundial de Atletismo Paralímpico

— Essa prova não é minha, é nossa, do Brasil. A China está dando trabalho, mas, mais uma vez, não deu para eles. O primeiro objetivo era o tetracampeonato. E vamos partir para o próximo, que é conquistar mais uma medalha e sair do mundial como a brasileira com mais medalhas na competição - declarou.

Com tempo de 11s81, Jerusa ficou a um centésimo de quebrar o próprio recorde mundial, registrado nos Jogos Olímpicos de Paris, quando correu para 11s80. O resultado também coloca a atleta como a brasileira com o maior número de pódios em mundiais, ao lado de Terezinha Guilhermina.

— Quase que deu recorde mundial. Corrigiram um pouco para cima. A gente nunca sabe quando o recorde mundial vai vir, ainda mais nos 100m, que é uma prova tão rápida. O que a gente consegue ter certeza é que está bem para a prova e que vai conseguir dar o melhor - avaliou.

Raissa Machado melhorou sua marca no Mundial de Atletismo Paralímpico (Foto: Alessandra Cabral/CPB)

Brasil no quinto dia de Mundial

Além de Jerusa Geber, o estreante Jean Oliveira subiu ao pódio com a medalha bronze nos 5.000m T13 (deficiência visual), registrando tempo de 15min22s68m, enquanto a baiana Raissa Machado conquistou a prata no lançamento de dardo F56 (atletas que competem sentados).

O Brasil segue na liderança do quadro de medalhas da competição, com 30 pódios, sendo oito ouros, 15 pratas e sete bronzes. O país é seguido por China, com 20 medalhas, e Polônia, com 12 medalhas.

➡️ Tudo sobre os esportes Olímpicos agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Olímpico

Siga o Lance! no Google News