A contagem regressiva para as Olimpíadas de Inverno está diminuindo. O acendimento da chama dos Jogos de Milão-Cortina 2026, nesta quarta-feira (26), aumenta a expectativa para o evento, que promete ser de recordes para o Brasil. Além de provavelmente contar com sua maior delegação da história, o país tem chances concretas de subir ao pódio pela primeira vez.

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O recorde de maior número de atletas brasileiros em uma edição de Jogos Olímpicos de Inverno aconteceu em 2014, em Sochi, quando o país contou com 13 representantes. Até o momento, o Brasil já tem cinco vagas garantidas para a competição na Itália: duas no esqui cross country feminino, uma no esqui cross country masculino, e uma vaga no esqui alpino em cada gênero.

A expectativa, porém, é de aumentar esse número conforme os resultados obtidos ao longo da recém iniciada temporada dos esportes de inverno. A janela de classificação para o evento se encerra apenas no dia 18 de janeiro, às vésperas do início das Olimpíadas, que serão disputadas de 6 a 22 de fevereiro de 2026.

— Nós fizemos um planejamento de 12 anos voltado justamente para ter uma medalha olímpica e paralímpica, a chance da medalha paralímpica é até maior, porque temos um número maior de atletas e largadas. Talvez dessa vez seja a hora de conquistar a primeira medalha, estou muito esperançoso - contou Anders Pettersson, presidente da Confederação Brasileira de Desportos da Neve (CBDN), em entrevista exclusiva ao Lance!

Nicole Silveira, do skeleton, é candidata ao pódio em Milão-Cortina (Foto: Marina Ziehe/ COB)

De olho no pódio

A principal esperança da medalha inédita está no esquiador Lucas Pinheiro, que recentemente conquistou o primeiro título de um brasileiro na Copa do Mundo de esqui alpino. Aos 25 anos, o atleta é nascido em Oslo, na Noruega, mas, filho de mãe brasileira, passou a representar o país em 2025. Atualmente dentro do top-30 da Lista de Largada da Copa do Mundo no slalom e slalom gigante, Lucas pode garantir duas vagas extras para o Brasil por seu desempenho na temporada.

Entre as mulheres, a mais forte candidata brasileira ao pódio é Nicole Silveira, do skeleton. Nessa modalidade, o atleta se lança na pista, de cabeça, em um trenó. Natural do Rio Grande do Sul, a atleta de 31 anos foi medalhista de bronze na Copa do Mundo de Pyongyang, em novembro de 2024. Neste ano, conquistou um quarto lugar inédito no Mundial de skeleton, em Lake Placid, nos Estados Unidos.

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