Um dos principais nomes do esporte paralímpico brasileiro, o nadador Gabrielzinho é destaque na disputa do Mundial de Singapura, que iniciou no último sábado (20) e vai até o dia 27 de setembro. Aos 23 anos, o atleta, bicampeão mundial nos 50m costas, os 100m costas e os 200m livre da classe S2 (comprometimento físico-motor), busca o lugar mais alto do pódio pela terceira vez.
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— Quero mostrar minha melhor performance, que é meu principal objetivo, e também defender meus três ouros e manter os 100% de aproveitamento nas minhas provas principais. Quero mostrar para mim mesmo que estou no caminho certo e, neste caminho, realizar meu sonho que é entrar na história do esporte paralímpico - declarou, durante coletiva de imprensa.
A estreia de Gabrielzinho no Mundial de Singapura está prevista para esta terça-feira (23), na prova dos 100m costas. Ele volta à piscina na quarta-feira (24), para a disputa dos 200m livre e encerra na sexta-feira (26), com a prova dos 50m livre.
— Realizei muitos trabalhos com muito esforço, mostrando que os atletas com classe baixa [com comprometimentos físicos severos] também podem ir longe, têm disciplina e seguem uma rotina de treino como todos. O resultado mostra apenas o fruto do meu trabalho junto com minha equipe. Meu objetivo é performar com qualidade e a medalha de ouro é a recompensa por tudo o que foi feito - disse.
Gabrielzinho quer ser inspiração
Bicampeão paralímpico, o nadador mineiro ganhou o mundo não apenas pelos resultados na piscina, mas também pelo carisma fora dela. Nos Jogos de Paris, em 2024, roubou a cena com suas danças de comemoração após as provas e ganhou o carinho do público francês. Ciente de seu papel como referência do esporte, Gabrielzinho espera ser espelho para as gerações futuras.
— A minha maior realização vai ser, quando eu não estiver mais nadando, daqui a 10, 15 anos, assistir várias histórias iguais à minha. Se hoje temos um Gabrielzinho, meu sonho é que com o passar do tempo sejam 10, 20, 30 Gabrielzinhos espalhados pelo mundo todo. Porque com isso quem ganha não é o Brasil, é o esporte paralímpico como um todo - finalizou.
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