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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/10/2024
17:29
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O cérebro de “Maguila”, morto na última quinta-feira (24), terá o seu cérebro doado a Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Segundo o “Estadão”, o objetivo é aprofundar os estudos acerca da encefalopatia traumática crônica (ETC), da qual o ex-lutador sofria. Em 2018, ele concordou em doar o órgão, com consentimento da família, para a universidade.

Maguila foi diagnosticado com a doença, que não tem cura, em 2013. Informalmente, ela é chamada de “demência de pugilista”, resultado dos constantes golpes na cabeça que os lutadores sofrem ao longo da carreira. A universidade conta com grupo de pesquisa que estuda justamente o impacto dessas pancadas e concussões em atletas, dos mais diferentes esportes, como boxe, rúgbi, futebol, entre outros.

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Além de Maguila, nomes como Éder Jofre, ex-pugilista morto em 2022, e Bellini, capitão do Brasil na conquista da Copa do Mundo de 1958, que faleceu em 2014, também doaram seus cérebros para a FMUSP.

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Maguila, lenda do boxe brasileiro, morreu aos 66 anos (Foto: Filipe Araujo/Lance!)

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Ainda segundo o jornal, os órgãos ficam armazenados no instituto, que conta como o único banco de cérebros do Brasil e da América Latina.

O que é a encefalopatia traumática crônica?

A encefalopatia traumática crônica é uma doença que afeta o encéfalo — uma das regiões do cérebro — causada por traumas e choques mecânicos constantes (“crônicos”). Ela é comum em atletas, mas também é observada em soldados e ex-combatentes de guerras.

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