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Irmãos Ribas comentam desafio no Max Fight 18 e sonho com o UFC

Amanda e Arthur se apresentam na mesma noite em show que acontece no dia 21 de maio

MMA - Irmãos Ribas
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A luta muitas vezes é algo que passa de geração para geração. Com a herança de Marcelo Ribas, que além de pai é incentivador e técnico, os irmãos Arthur e Amanda Ribas iniciaram no jiu-jitsu com apenas dois anos, passando pelo judô e atualmente no MMA. Os irmãos lutam no Max Fight 18, em Varginha, no sul de Minas Gerais, dia 21 de maio. Amanda, 22, disputa o cinturão com a chilena Jennifer Gonzales, pela categoria peso palha feminino, e Arthur, 23, enfrenta o mineiro Abner Moises.

Amanda começou a lutar judô para melhorar sua queda no jiu-jitsu. Com o tempo, viajou muito e ganhou várias competições. Ela destaca que as lesões a influenciaram a parar com o Judô, mas a vontade de tentar algo novo falou mais alto.

- Tive muitas alegrias no judô, um esporte que amo. Como dizem, uma vez judoca, sempre judoca. É um esporte de campeões. (…) Meu pai sempre quis que nosso ingresso para o MMA e o Campeonato da Comissão Brasileira de MMA Amador foi um incentivo - explica Amanda, sobre a mudança para a nova modalidade nas lutas.

Entre 2012 e 2015, Arthur ganhou 6 campeonatos mundiais de jiu-jitsu. Com 15 anos foi contratado pelo Minas Tênis Clube, junto com Amanda, com o objeto: Olimpíadas 2012 em Londres.

- Na nossa família, nós sempre tivemos nossos horários pra fazer tudo. Era muito cansativo e regrado, confesso, mas tudo tinha a hora certa. Tinha o
horário de treino e os horários de estudo. Nossa mãe sempre nos orientou a estudar e sempre ter um caminho além do mundo dos esportes - comenta. 

Arthur também está prestes a se formar em Educação Física. Pelo MMA profissional, os irmãos possuem algo em comum: cinco vitórias e apenas uma derrota, em seis lutas disputadas. Ambos se preparam para o Max Fight 18 e terão o apoio da torcida Varginhense em peso. Eles se sentem motivados a dar o show e sair com a vitória.

- Nos sentimos animados, vamos fazer nosso melhor e sairmos campeões. Estamos treinando exaustivamente tanto o lado físico quanto o psicológico. Varginha é a nossa casa, a vitória é nossa. Adoramos torcida e nos sentimos na obrigação de dar o show a quem for nos assistir - afirmou Amanda.

Alessa Medes, diretora da Meta MB Consultoria, empresa responsável pelo acompanhamento psicológico dos atletas conversou com o LANCE! e enfatizou o intuito de seu trabalho.

- O fortalecimento mental e emocional de qualquer atleta é de extrema importância para o sucesso. A união das técnicas do Coaching e da Psicologia Esportiva geram resultados surpreendentes. O trabalho com Amanda e Arthur está sendo muito produtivo e, sem dúvida, estarão psicologicamente preparados no dia 21 de Maio - declarou.

Após o compromisso no Max Fight 18, Arthur e Amanda pretendem ser os melhores do MMA e, por que não, sonham com a maior organização de MMA do mundo. 

- UFC é o sonho de todo lutador, né!? - finaliza Arthur.

Confira um bate-papo com os irmãos Ribas:
L!: O nome Amanda “a guerreira” Ribas... Quem inventou?
Amanda: Eu mesma! Acho um nome forte, porque me sinto guerreira e já superei vários obstáculos. Estou no começo do que mais almejo, que é chegar ao UFC e ser um exemplo.

L!: Como é o reconhecimento de seu trabalho em Varginha?
Amanda: Esse reconhecimento me surpreendeu. Não imaginei que tanta gente acompanhava e entendia tão bem! Desde crianças atá pessoas de maior idade. É um público muito grande e me sinto muito feliz por isso.

Arthur: Onde eu passo as pessoas me reconhecem, batem palmas, elogiam, comentam e perguntam. Acho muito legal. É bom ser exemplo para essa nova geração de atletas.

L!: Por ser uma cidade do interior, pequena, comparada a grandes capitais, você já sofreu algum tipo de preconceito por ser mulher e escolher lutar?
Amanda: Como minha família sempre foi da luta, não. As pessoas pensam que, mulher que luta é mais masculina, mas não é bem assim. Temos visto muitas mulheres lutadoras que poderiam se passar por modelos

L!:  O que você acha da Ronda Rousey?
Amanda: Sou fã da Ronda. Penso que ela elevou o nível do MMA feminino. Como ela mesma já disse, antes muitas meninas queriam ser como a princesa Rapunzel ou Cinderela, hoje querem ser como a Ronda.

L!: Qual a opinião de vocês sobre o doping no MMA? 
Arthur: Eu tomo cuidado e sou a favor dos exames de doping. Hoje em dia há muitas substâncias que interferem no resultado da luta. E nós devemos usar o esporte como ele é, qualidade física, psicológica, técnica e sorte. Tudo o que seja mais do que isso, deveria cair no doping e não é justo.

L!: Vocês estão sempre muito juntos...
Amanda: Somos muito ligados. As vezes, só dele olhar de tal jeito pra mim já sei o que ele está pensando. Ele me conhece em tudo, então me ajuda muito.
Arthur: Com certeza! Sempre apoiamos, puxamos a orelha um do outro, elogiamos e estamos juntos. Na vitória ou na derrota. Em casa ou na rua. Família é família em todos os momentos.

Confira as lutas do Max Fight 18:
Amanda Ribas x Jennifer Gonzales
Bruno Beirute x Rodrigo Cabeça
Dil Furacão x Rick Monstro
Cassiano Tytschyo x Rodrigo Cavalheiro
Davi Ramos x Elder Bebê Monstro
Arthur Ribas x Abner Moises
Armando Polêmico x Flávio Correia
Vinícius Salvador x Diogo Hannibal
Arthur Vieira x Cassio Arduini
Gastón Manzur x Fábio Pacheco
Hermison Bronx x Gelis Rivas
Gustavo "José Aldo" x Betinho Santos
Stefano Colossus x Devani Iceberg