Lutas

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Faixa-preta cria curso para professores que desejam ministrar aulas a jovens autistas; saiba mais

Felipe Nilo desenvolveu o curso “Lutas e Autismo”, com uma metodologia diferenciada e aprimorada de aulas a serem ministradas pelos professores de artes marciais às crianças, adolescentes e jovens autistas

Faixa-preta Felipe Nilo desenvolveu curso envolvendo artes marciais e autismo (Foto: Divulgação)
Escrito por

Com grande experiência no Jiu-Jitsu, Judô e até mesmo no MMA, Felipe Nilo está colocando em prática mais uma ação que visa agregar ao seu exemplar trabalho voltado para crianças especiais com foco no autismo. O faixa-preta desenvolveu o curso “Lutas e Autismo”, com uma metodologia diferenciada e aprimorada de aulas a serem ministradas pelos professores de artes marciais às crianças, adolescentes e jovens autistas. Para isso, Felipe traz a experiência como professor e atleta de rendimento, somados ao conhecimento adquirido em ABA (Applied Behavior Analysis), em português Análise do Comportamento Aplicada, ciência de origem da Análise do Comportamento.

As aulas terão o comando de Felipe Nilo e um convidado, onde serão apresentados conteúdos atualizados sobre o autismo no mundo, além da inclusão social através das artes marciais, benefícios das lutas para crianças especiais, bem como dicas valiosas para os professores em lidar com alunos autistas. A edição do curso contará com um módulo complementar, que consiste em aulas de Psicomotricidade voltada para os esportes, justamente para quem deseja obter um olhar integral e multidisciplinar sobre o aluno.

- É um curso bem exclusivo, que ainda não existe no mercado. A ideia é capacitar e preparar professores que queiram trabalhar com crianças especiais, com foco no autismo, mas que queiram trabalhar com todos os públicos especiais. A ideia do curso não é formar atletas e nem nada do tipo, é poder auxiliar os professores a atenderem essas crianças, jovens e adultos especiais. Hoje, no Brasil, temos cerca de 2 milhões de autistas, fora crianças com paralisia cerebral, síndromes raras e outras questões. Nas últimas revisões científicas e bibliográficas, o esporte/atividade física entrou como integração precoce no tratamento do autismo. Atualmente, a atividade física é considerada terapia para o tratamento de crianças autistas. Antes disso, eu já atuava com esporte para nossas crianças, depois disso, conseguimos aprofundar ainda mais - disse Felipe, que prosseguiu na sequência.

- Hoje, o que fazemos é baseado em evidências científicas, e infelizmente, não são todas as famílias que conseguem tratamento adequado para os filhos com autismo, por conta de valores de tratamentos e terapias. Então, pensando nessa dificuldade, a ideia do nosso curso é capacitar o maior número de professores de artes marciais possíveis, não só no Brasil, como no mundo. No mundo, são cerca de 70 milhões de autistas, no Brasil, são 2 milhões. Atualmente, temos academias de Jiu-Jitsu, Judô, Boxe, Muay Thai, Taekwondo e outras artes marciais a cada esquina pelo mundo. À medida que conseguirmos treinar e capacitar esses professores, nós vamos conseguir oferecer mais uma ferramenta de terapia para essas crianças e famílias, onde a gente vai conseguir levar superação e transformação para elas - concluiu.

O curso, além de professores e instrutores de artes marciais, também terá como público estagiários de Psicologia, Pedagogia e Educação Física. Psicólogos, terapeutas e pais também poderão participar do programa, que terá carga horária de 40h e entrega de certificado por e-mail em até cinco dias. Para mais informações, siga Felipe Nilo no Instagram através da página @felipenilooficial.