Poucos clubes no futebol brasileiro podem se orgulhar tanto de sua capacidade de revelar talentos quanto o Fluminense. A base de Xerém, instalada em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, tornou-se referência mundial na formação de jogadores. Dela saíram craques que brilharam na Europa, conquistaram títulos pela Seleção Brasileira e deixaram legado duradouro no esporte. O Lance! apresenta os maiores jogadores revelados pelo Fluminense.
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Ao longo das décadas, o Tricolor carioca manteve um fluxo constante de jovens promessas que se transformaram em ídolos. Desde os tempos de Carlos Alberto Torres, o “Capita” da Copa de 1970, até gerações mais recentes como as de Thiago Silva e Marcelo, o Fluminense consolidou uma reputação de excelência na formação técnica e tática.
A filosofia do clube valoriza o desenvolvimento humano tanto quanto o futebolístico. Não à toa, Xerém é conhecida como uma “fábrica de craques”, mas também como um centro de educação esportiva, que molda caráter, disciplina e mentalidade vencedora.
Confira abaixo cinco dos maiores jogadores revelados pelo Fluminense — nomes que levaram as cores verde, branco e grená ao topo do futebol mundial.
Maiores jogadores revelados pelo Fluminense
A tradição formadora do Fluminense em Xerém
Fundada oficialmente em 1988, a estrutura de Xerém revolucionou a base tricolor. Ali, o Fluminense passou a investir fortemente em tecnologia, observação e acompanhamento psicológico dos atletas. O resultado foi uma sequência impressionante de talentos, com presença constante em seleções de base e, mais tarde, na equipe principal.
Thiago Silva – o Monstro da zaga
Um dos maiores zagueiros de sua geração, Thiago Silva iniciou sua trajetória profissional no Fluminense após passar pelas categorias de base do clube. Com técnica refinada, liderança e inteligência tática, tornou-se ídolo tricolor e referência mundial na posição. Foi campeão brasileiro pelo Flu em 2012, multicampeão na Europa e capitão da Seleção em duas Copas do Mundo. Sua formação em Xerém é símbolo de como o clube prepara defensores modernos e consistentes.
Marcelo – o herdeiro de Roberto Carlos
Cria legítima do Fluminense, Marcelo é considerado um dos melhores laterais-esquerdos da história. Revelado em Xerém, estreou profissionalmente em 2005 e logo chamou atenção pelo talento ofensivo e pela qualidade técnica. Transferido ao Real Madrid ainda jovem, tornou-se ídolo do clube espanhol, conquistando múltiplas Ligas dos Campeões e títulos nacionais. Mesmo após décadas no exterior, Marcelo sempre se declarou tricolor de coração — e voltou ao clube em 2023, fechando um ciclo de glória.
Carlos Alberto Torres – o Capita eterno
Antes de brilhar no Santos e levantar a taça da Copa de 1970 como capitão da Seleção, Carlos Alberto Torres deu seus primeiros passos no Fluminense. Elegante, técnico e líder nato, ele personifica o DNA formador do clube, que sempre valorizou a inteligência tática e a postura em campo. O “Capita” é um dos maiores símbolos da história do futebol brasileiro — e também uma das primeiras grandes revelações tricolores.
Fabinho – a versatilidade moderna
Hoje reconhecido como volante de elite do futebol mundial, Fabinho também tem raízes em Xerém. O jogador iniciou sua formação no Fluminense antes de se transferir ainda jovem para o exterior. Sua capacidade de jogar como lateral, meio-campista e até zagueiro mostra a versatilidade típica dos formandos do clube, preparados para o futebol moderno e dinâmico.
Luiz Henrique – driblador e decisivo
Cria da base tricolor, Luiz Henrique é símbolo do talento ofensivo lapidado em Xerém. Habilidoso e imprevisível, destacou-se no time principal do Fluminense pela capacidade de quebrar linhas e decidir partidas com jogadas individuais. Destacou-se no Betis, no Botafogo e agora está no Zenit. É um dos candidatos a uma vaga na próxima Copa do Mundo.
Gerson – o meio-campista completo
Gerson surgiu no Fluminense como um meia elegante e técnico, com leitura de jogo acima da média para a idade. Revelado em Xerém, ganhou destaque pela visão de jogo e capacidade de cadenciar o ritmo da equipe, chamando a atenção de grandes clubes. Jogou naEuropa, depois fez história no rival Flamengo e agora está na Rússia.
Pedro – o centroavante de escola clássica
Revelado pelo Fluminense, Pedro rapidamente se destacou por sua finalização precisa e inteligência dentro da área. Com estilo refinado e movimentação apurada, lembra os grandes camisas 9 formados nas décadas anteriores, mas com a técnica e mobilidade exigidas pelo futebol atual. Foi para a Europa, mas hoje faz história no rival Flamengo.
John Kennedy – o artilheiro de personalidade
Cria de Xerém, John Kennedy é conhecido pela garra, oportunismo e capacidade de aparecer em momentos decisivos. Sua trajetória, marcada por altos e baixos, simboliza a resiliência e a mentalidade competitiva dos jovens formados no Fluminense. Decisivo na conquista da Libertadores 2023, tornou-se um nome querido pela torcida..
Martinelli – a joia do meio-campo moderno
Com passagem meteórica das categorias de base ao time principal, Martinelli representa a nova geração de volantes modernos formados em Xerém. Inteligente taticamente, com bom passe e chegada ao ataque, tornou-se peça fundamental no equilíbrio da equipe.
O legado do Fluminense em Xerém
Mais do que revelar talentos, o Fluminense formou uma identidade. A base tricolor é sinônimo de técnica, inteligência e paixão pelo futebol. Thiago Silva e Marcelo são ídolos globais; Carlos Alberto Torres, uma lenda eterna; Fabinho e Kenedy, representantes da nova era. Todos levam consigo a marca de Xerém — uma das maiores escolas de formação do futebol brasileiro.