Jogos Paralímpicos

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Ciclismo sonha com medalha inédita no Rio de Janeiro

Equipe brasileira segue concentrada em Indaiatuba, no interior de São Paulo

Márcia Fanhani e a piloto Mariane Ferreira integram a equipe brasileira (Foto: Divulgação)
Escrito por

Uma das modalidades paralímpicas que ainda não obtiveram medalha para o Brasil, o ciclismo vive a expectativa pelo começo dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Concentrada em Indaiatuba, no interior de São Paulo, onde finaliza os treinamentos, a Seleção Brasileira tem três dos quatro atletas sendo da mesma equipe, a Memorial-Santos/Fupes.

São eles: Lauro Chaman e Soelito Gohr, ambos na categoria C5, e Márcia Fanhani, na categoria Tandem (deficiente visual), que tem Mariane Ferreira como piloto. Os atletas da delegação brasileira, também integrada por Jady Malavazzi, são coordenados pelo técnico Rômulo Lazaretti.

A modalidade será disputada em três tipos de provas: no Velódromo, entre os dias 8 e 12; e de estrada – contrarrelógio e resistência –, de 14 a 18.

Soelito Ghor coleciona títulos no paraciclismo nos últimos anos. Ele foi ouro nos 4km da prova de perseguição nos Jogos Parapan-Americanos Open de Cali, na Colômbia, em outubro de 2007, quando o Brasil conquistou três medalhas.
Em 2008, Gohr sagrou-se o primeiro brasileiro campeão mundial reconhecido pela UCI em Bogogno, na Itália, chegando ao bicampeonato no Canadá em 2010, ano em que Lauro Chaman e João Schwindt completaram o pódio.

Após uma sequência de títulos brasileiros, no ano passado, Gohr foi vice-campeão mundial de Pista Paraciclismo Scratch, em Apeldoorn, na Holanda; 4º lugar na Copa Hans Fischer, categoria elite; e vice-campeão por equipe nos Jogos Abertos do Interior, em Barretos.

Outro talento da equipe Memorial, Lauro Chaman foi ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, no Canadá, em 2015. Em maio passado, Chaman também conquistou ouro nas duas provas de estrada – contrarrelógio e resistência – válidas pela segunda etapa da Copa do Mundo de Paraciclismo, em Ostend, na Bélgica.

Já Márcia e Mariane competem juntas há dois anos e participaram da Copa do Mundo, do Campeonato Mundial e dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, com resultados que possibilitaram à dupla garantir vaga na delegação paralímpica de ciclismo de pista. Em 2015, elas sagraram-se campeãs brasileiras na categoria Tandem e atualmente lideram o ranking nacional.

O Brasil ainda não conquistou medalhas no ciclismo em Jogos Paralímpicos. O melhor resultado foi obtido por João Schwindt em Londres 2012, que ficou em quarto lugar. O atleta morreu no fim do mesmo ano após acidente de moto.