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Com início de temporada ruim, Paraná vive crise interna e pensa em reformulação

Tricolor, que já demitiu um técnico e ainda não definiu o substituto, fará mudanças no elenco

Em nova exibição abaixo da média, Paraná caiu para o Sampaio na Copa do Brasil. (Lucas Almeida/L17 Comunicação)
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Lanterna em seu grupo na Taça Dionísio Filho do Campeonato Paranaense e eliminado na segunda fase da Copa da Brasil, o Paraná iniciou mal a temporada e a diretoria já repensa seu planejamento. O técnico Wagner Lopes foi demitido na semana passada, enquanto o elenco passa por crise interna.

No comando da equipe, o interino Ademir Fesan estreou com derrota por 1 a 0 para o Sampaio Corrêa, no Castelão, e o time já caiu no torneio mata-mata nacional. A direção tem André Jardine, do Sub-20 do São Paulo, como favorito para assumir o cargo e aguarda uma resposta do profissional até o final de semana - a expectativa por uma resposta positiva, entretanto, já diminuiu devido ao risco de Dorival Júnior ser demitido se tiver um novo tropeço.

A opção B, no momento, é Rogério Micale, campeão olímpico em 2016 com a Seleção Brasileira, com quem a cúpula vem alinhando questões contratuais. Fabiano Soares, que foi o primeiro a falar com a diretoria, perdeu força e, a princípio, está descartado entre as preferências.

- Eu prefiro não citar nomes, até para não criar grandes expectativas e a gente não mudar muito a linha de negociação que a gente vem tendo. Mas tenho certeza que são nomes compatíveis com a grandeza do Paraná - despistou Rodrigo Pastana, executivo de futebol, após a eliminação no Maranhão.

O imbróglio maior, por outro lado, é no dia a dia. O problema de gerenciamento no vestiário, que derrubou o treinador Lopes, vem se agravando com o passar dos dias. O LANCE! apurou que o lateral-esquerdo Igor e o meio-campista Alex Santana, por exemplo, já treinam em separado do restante do elenco desde o início da semana.

Além disso, a falta de comprometimento dos reforços que vieram em 2018 também se reflete com os remanescentes. Diferente de 2017, quando o grupo estava comprometido com o objetivo do clube, o cenário atual é outro: de descaso e rachado.

Por essa crise interna, que segue sendo desmentida oficialmente, o Tricolor já começa a repensar o que foi feito até agora. Assim que o novo técnico for decidido, a comissão e a direção vão definir uma reformulação dentro do elenco visando o Estadual e a Série A do Campeonato Brasileiro. Até agora, o clube trouxe 21 jogadores e alguns sequer estrearam ainda.

- Na hora que as coisas não vão bem, a gente precisa tomar decisões. Assim como tomamos com a saída do Wagner [Lopes], agora temos que avaliar com a chegada do novo treinador, para que possamos fazer algumas alterações. Estamos sempre atentos. É claro que o mercado ainda está meio fechado, pois os regionais ainda estão acontecendo e em fases classificatórias. Mas a gente vai ficar sempre atento para que tenhamos mais qualidade - completou Pastana.

O Paraná volta a campo no domingo, dia 4 de março, diante do Cianorte, pela primeira rodada da Taça Caio Júnior.

Atualização: Um dia após a publicação da reportagem, a assessoria de imprensa do clube afirmou que não há jogadores treinando em separado dentro do elenco.