Referência FC tem se especializado no trabalho de base (Foto: Referência FC)
Desde que se tornou um clube empresa, o Referência FC tem buscado se projetar como um dos principais clubes “100% base” do estado de São Paulo. Tanto que já tem chamado a atenção do mercado. Somente no mês de agosto, o Referência negociou cinco atletas das categorias de base.
Entretanto, isso não significa que todos os jogadores podem ter evidência em um time profissional. A concorrência é grande: a média é de que apenas 1,5% dos jogadores de base conseguem se profissionalizar ao redor do mundo - levando em conta que obter uma formação profissional é necessário ter uma carga horária de 6 mil horas.
- Reconhecemos que as chances de chegar ao topo da pirâmide são pequenas, porém é importante que o atleta se dedique no esporte visando outras áreas profissionais que estejam ligadas ao futebol - explica Walter Júnior, CEO do Referência F.C.
- É bastante comum jogadores não manterem a cadência de alto rendimento, abrindo espaço para outros que estão em melhores condições. Porém, isso não significa que vamos abandoná-los ou dispensá-los. A gente mantém, paralelamente, uma estrutura de aperfeiçoamento técnico destes jovens, e conforme se desenvolvam, podem voltar ao time principal do Referência - explica Walter.
Recentemente, o Referência fechou uma parceria com a empresa DL&L Sports para enviar às universidades dos EUA os jogadores que terminaram o programa na categoria sub-17 e não foram contratados por nenhum outro clube.
- Já aproveitamos dezenas de atletas para o programa. Além de uma segunda chance, é uma forma de valorizar aquele atleta que esteve conosco durante toda a sua formação - diz o presidente.