Depois das ameaças de Romário de acionar a Justiça Federal para que o presidente em exercício da CBF comparecesse à força na CPI do Futebol, a entidade emitiu uma nota oficial nesta quarta-feira avisando que Nunes irá - "espontaneamente" - à audiência do dia 16 de março para prestar depoimento. Será a segunda vez que Nunes irá à Brasília para participar dos trabalhos da CPI.
A CBF argumenta que o presidente em exercício não foi à sessão desta quarta-feira, que culminou com uma série de protestos de Romário, porque entende que a convocação não foi válida.
O requerimento que gerou o agendamento na CPI nesta quarta-feira é datado de 2015, destinado à presença dos 27 presidentes de federação, e já atendido por Nunes em 28 de outubro de 2015.
A CBF conta que "a despeito desse fato, o Presidente da CPI remeteu novo ofício para comparecimento do presidente em exercício da CBF, agora sob a forma de convocação, sem que houvesse o necessário requerimento aprovado pela Comissão. Sob tais circunstâncias, resulta óbvio a irregularidade dessa última convocação, não aprovada pela Comissão, mostrando-se insuscetível de ser atendida, visto que não observou o regramento sobre a matéria", diz a entidade.