Após inúmeras reuniões com a Uefa em segredo, a Superliga, ao lado de Barcelona e Real Madrid, fez um 'ultimato' à Uefa para algumas alterações na disputa da Champions League. De acordo com o jornal "Mundo Deportivo", a mudança não impactaria o formato da classificação atual, porém tornaria mais atraente aos principais times da Europa.

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A proposta é que os 18 primeiros clubes do ranking disputam oito jogos entre si, enquanto os outros times - do 19° ao 36° - também jogariam entre eles, mantendo a tabela de classificação com 36 equipes. Desta forma, a competição passaria a ser transmitida pela plataforma da Superliga em duas plataformas: uma no formato gratuito e com anúncios, outra em formato pago de streaming. Haveria uma parceria com a Uefa.

Outra mudança prevista seria na classificação, quando o 9° colocado do grupo 1 (1° a 18°) enfrentaria a equipe com menor pontuação do grupo 2 (19° a 36°). Desta forma, os confrontos seriam definidos após as oito partidas da primeira fase.

O argumento usado pela Superliga e com apoio de Real Madrid e Barcelona é para elevar o nível das partidas da primeira fase da competição, além de permitir que equipes do segundo escalão europeu tenham chances de vencer o torneio.

Uefa e Superliga se encontraram sete vezes, sendo algumas das reuniões realizadas na sede da entidade, que deseja pôr fim na 'guerra' desencadeada em 2021. O ultimato ocorreu, e agora a proposta será analisada pelo órgão organizador para uma decisão.

De acordo com o "Mundo Deportivo", à primeira vista, os responsáveis da Uefa não descartam aplicar o modelo já em 2027, até porque a mesma proposta contempla a continuidade do nome de Champions League e significa manter grande parte do atual DNA da competição.

Entenda mais da proposta feita pela Superliga à Uefa

A ideia mantém o formato com 36 clubes classificados a partir das ligas nacionais, como já acontece no modelo atual. A principal novidade está na divisão desses clubes em dois grupos distintos, que só voltariam a se encontrar na fase eliminatória da competição.

Nesse novo modelo, os 18 primeiros colocados no ranking da Uefa formariam um grupo e fariam oito jogos entre si na primeira fase. Isso aumentaria o número de partidas entre os times mais fortes da Europa — como o duelo entre Barcelona e PSG, por exemplo, que aconteceu na 2ª rodada da Champions League.

Já os times classificados entre o 19º e o 36º lugar estariam em outro grupo e também jogariam oito partidas, mas contra adversários teoricamente do mesmo nível, com confrontos definidos por sorteio — um sistema parecido com o atual.

Ao fim da primeira fase, as oito melhores equipes do grupo principal (formado pelos clubes mais bem ranqueados pela Uefa) avançariam direto às oitavas de final, como já acontece hoje na Liga dos Campeões.

Enquanto isso, outras 16 equipes, entre os dois grupos, disputariam uma espécie de repescagem, chamada de 32 avos de final. Esse modelo também já existe na atual Champions League.

O sistema de confronto seria baseado na classificação final da primeira fase: por exemplo, o 9º colocado do Grupo 1 enfrentaria o time com menor pontuação do Grupo 2. E assim por diante, até se definirem os últimos classificados para as oitavas.

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