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Quase um ano após o título, Chile chega à ‘Centenário’ com incertezas

Um dos responsáveis pelas boas apresentações da 'Roja', Sampaoli deixou comando da equipe no começo do ano, após rusgas com a diretoria da federação de futebol

Em casa, o Chile conquistou a Copa América do ano passado, após final contra Agentina (Foto: Pablo Porciuncula)
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Quando Sanchéz fez uma cavadinha, nas cobranças de pênaltis, tirou o peso da bola para que ela caísse tranquilamente no fundo da rede do goleiro Romero. Tirou também o peso de toda uma noção, que ainda não havia visto a seleção nacional levar a Copa América. No dia 4 de julho do ano passado, ao bater a Argentina nas penalidades, o Chile sagrou-se o melhor time sul-americano. Quase um ano depois, porém, a equipe chega aos Estados Unidos cheia de incertezas, o que aumentam a dúvida quanto à força para conquistar o bi.

Apontado como um dos responsáveis pelas boas atuações chilenas na Copa do Mundo de 2014, onde parou nas oitavas de final, e Copa América, Jorge Sampaoli não é mais o treinador da seleção e, no fim de janeiro, Juan Antonio Pizzi foi anunciado como novo comandante.

Além disso, um dos destaques na conquista do título no ano passado, o meia Valdívia - velho conhecido dos brasileiros - ficou fora da lista de convocados para o torneio.

Sampaoli deixou o Chile no início do ano (Foto: Martin Bernetti/AFP)

Equipe está em quarto nas eliminatórias para a Copa e ambiente fora das quatro linhas também parece conturbado

Nas eliminatórias para a Copa de 2018, o Chile ocupa a quarta colocação - atrás de Uruguai, Equador e Argentina -, com 10 pontos. Dos três jogos que fez em casa até o momento, conseguiu apenas uma vitória contra o Brasil.

A despedida de Sampaoli foi envolta a polêmica, principalmente, com o novo presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP), Arturo Salah, que ocupou o lugar de Sergio Jadue. O treinador, primeiramente, não gostou de ver informações sobre o contrato dele na imprensa. Depois, chegou a afirmar que se sentia um refém, já que Salah queria que as cláusulas do vínculo com a confederação fossem cumpridas e dificultava a negociação para saída.

Longe das quatro linhas, ainda há um ambiente conturbado. Em novembro do ano passado, a ANFP foi alvo de uma operação policial. Segundo informações do jornal "El Mercurio" à época, a uma investigação buscava supostas irregularidades nos salários de dirigentes do futebol chileno. As autoridades foram em busca de quatro desses dirigentes: Jadue, que havia pedido licença médica, e outros três. Não os encontrou.