A Anistia Internacional, órgão que defende os direitos humanos de maneira não governamental, detonou o Barcelona por um acordo com a República Democrática do Congo. O clube catalão fechou uma parceria com o país, que é palco de uma guerra com Ruanda na África.
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Em comunicado, a entidade apontou que "o esporte não pode ser uma vitrine para encobrir violações de direitos humanos", e se utilizou de casos de abusos de direitos humanos no Congo como motivos para criticar o acordo.
- Neste conflito, uma coalização mais ou menos estruturada de grupos armados apoiados pelo exército congolês cometeram violações coletivas de mulheres e abusos generalizados contra os direitos humanos da população civil - declarou a entidade.
➡️ Acordo entre Barcelona e Congo
A parceria, válida até 2029, renderá ao clube catalão 10 milhões de euros por temporada – cerca de R$ 64,1 milhões anuais – totalizando 40 milhões de euros ao longo de quatro anos. A marca “RD Congo – Cœur de Afrique” (Coração da África) será estampada nas costas dos uniformes das equipes profissionais do Barcelona ao longo desta temporada, como já foi nos jogos iniciais de La Liga.
A parceria ainda contempla a criação da “Casa da RDC” dentro do Camp Nou, que servirá como espaço de promoção cultural e esportiva do país africano. A proposta é transformar o estádio do Barcelona em uma vitrine para divulgar a diversidade, a história e os valores da RDC ao público europeu. O país também tem acordos de patrocínio com Monaco e Milan, que devem seguir iniciativas semelhantes.
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