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Rio de Janeiro (RJ)
Supervisionado porNathalia Gomes,
Dia 17/09/2025
13:28
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O Manchester United divulgou nesta semana uma receita recorde de 666,5 milhões de libras (cerca de R$ 4,8 bilhões) no último ano fiscal, apesar do desempenho esportivo desastroso da equipe masculina, que terminou em 15º lugar na Premier League 2024/25, sua pior colocação desde o rebaixamento em 1973/74.

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Segundo o clube, o resultado foi impulsionado principalmente pelo início do contrato de patrocínio com a Snapdragon, que rendeu 333,3 milhões de libras (aproximadamente R$ 2,4 bilhões) em receitas comerciais, e também por uma arrecadação recorde em dias de jogo, com 160,3 milhões de libras (cerca de R$ 1,16 bilhões) até 30 de junho de 2025.

— Gerar receitas recordes em um ano tão desafiador demonstra a resiliência que é marca registrada do Manchester United — afirmou o CEO Omar Berrada, destacando que o clube trabalha “no longo prazo” para se recuperar.

Apesar da receita histórica, o United registrou prejuízo de 33 milhões de libras, uma redução de 70,8% em relação ao ano anterior (113,2 milhões).

Cortes em massa do United impactaram nas receitas

Nos últimos dois anos, o número de funcionários caiu de 1.100 para 700 após cortes polêmicos, criticados pelo momento de crise esportiva. O clube afirma que a medida permitirá mais capacidade de investimento no elenco.

Os gastos com salários caíram 51,5 milhões de libras, reflexo da ausência da equipe na Champions League, que reduziu em 25% os salários dos jogadores. As contas também registraram 36,6 milhões de libras em pagamentos de multas recisórias a ex-funcionários, incluindo os técnicos Erik ten Hag e Ruud van Nistelrooy e o diretor Dan Ashworth.

Já a dívida de longo prazo continua em 471,9 milhões de libras (por volta de R$ 3,42 bilhões), além de um aumento no crédito rotativo para 165,1 milhões de libras. O montante devido em transferências parceladas também cresceu, alcançando 564,6 milhões de libras, contra os 424,9 milhões no ano anterior.

Perspectivas positivas

Mesmo sem disputar competições europeias nesta temporada, o United projeta uma receita entre 640 milhões e 660 milhões de libras até junho de 2026. O clube ainda defende os gastos de 156,8 milhões de libras feitos após 30 de junho, com as contratações de Bryan Mbeumo, Benjamin Sesko e Senne Lammens, como parte da estratégia para retomar a boa fase esportiva.

Bryan Mbeumo é um dos reforços do Manchester United (Foto: Divulgação/Manchester United)

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