Para evitar o rebaixamento à segunda divisão da França, o Lyon terá que injetar mais de 100 milhões de euros imediatamente em suas contas e garantir outros 100 milhões para o restante da temporada - o valor, convertido em reais, dá algo em torno de R$ 1,272 bilhão. A exigência foi revelada pelo jornal "L’Équipe" e será decisiva para o julgamento do recurso do clube no dia 10 de julho.
O rebaixamento do Lyon ocorre por conta da falta de garantias exigidas pelo órgão fiscalizador financeiro do futebol francês. Somado a isso, o clube também possui uma dívida de 175 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão).
John Textor e Mickael Gerlinger, diretor da Eagle Football, foram ouvidos pela DNCG na tentativa de evitar o rebaixamento do Lyon à segunda divisão no último dia 24. No entanto, o órgão manteve a decisão preventiva anunciada em 15 de novembro de 2024, confirmando a queda do clube para a Ligue 2.
Na segunda-feira (1º), o Lyon recebeu uma carta da Direção Nacional de Controle de Gestão (DNCG) detalhando os motivos que levaram a entidade tomar a decisão pelo rebaixamento da Ligue 1. Agora, o clube francês procura agir com velocidade, uma vez que o planejamento da pré-temporada está congelado em meio a indefinição sobre a permanência da equipe na elite francesa ou não.
Substituta de Textor em ação pelo Lyon
No domingo (30), John Textor renunciou ao cargo de presidente do Lyon, enquanto a empresária Michelle Kang ocupou o lugar do norte-americano. Além dela, Michael Gerlinger assumiu o cargo de CEO.
Nesta terça-feira (2), a dupla viajou à Genebra para encontrar com representantes da Uefa e discutir a participação do Lyon na Liga Europa. Se não houver uma mudança com relação a condição do clube francês até o dia 14 de julho, a equipe deve ser excluída da competição.
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