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João Pedro Sabadini
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 06/09/2025
17:01
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Para boa parte dos jogadores, vestir a camisa da seleção é o auge da carreira. Normalmente, quem conquista esse espaço se destaca nos clubes, mantendo atuações consistentes em ambos os cenários. No entanto, essa relação nem sempre se confirma. Um levantamento do jornal espanhol As destacou atletas que brilham ou já brilharam com suas seleções, mas que não tiveram o mesmo peso nos times em que atuaram. Confira os 15 nomes selecionados.

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1. Eduardo Vargas
O centroavante é o segundo maior artilheiro da história do Chile e foi fundamental nas conquistas das únicas duas Copas América do país, em 2015 e 2016, sendo o artilheiro em ambas. Conhecido no Brasil também pela passagem vitoriosa no Atlético-MG, entre 2020 e 2024, o jornal destaca momentos apagados na Europa em times como Napoli, Valencia e Hoffenheim, mas valorizando suas atuações por La Roja.

2. Miroslav Klose
O maior artilheiro da história das Copas do Mundo teve sucesso no Bayern de Munique e Lazio, mas nada comparado ao que viveu com a seleção alemã. Além dos 16 gols em copas que o colocam no topo do ranking, Klose levantou o troféu mais famoso do planeta em 2014, na copa sediada no Brasil.

Klose tem 16 gols na história da Copa do Mundo (Foto: Cleber Mendes/Lancepress!)

3. Milan Baros
O atacante tcheco foi peça fundamental na Eurocopa 2004, quando a República Tcheca chegou à semifinal, sendo o artilheiro da competição. Em sua carreira, passou por clubes grandes como o Liverpool e o Galatasaray, mas nunca teve regularidade nem o peso que apresentou pela seleção. É o segundo maior artilheiro do país.

4. Asamoah Gyan
É o maior artilheiro da história de Gana, com destaque para a Copa do Mundo de 2010, quando chegou às quartas de final do torneio. No cenário de clubes, apesar de ter jogado em time de menor expressão na Premier League, não chegou a ser um nome de destaque.

5. Emiliano 'Dibu' Martinez
O goleiro argentino ganhou o mundo por sua excentricidade nas Copas de 2018 e 2022, quando foi vice-campeão e campeão, respectivamente, além da conquista da Copa América em 2021 e 2024. Já no Aston Villa, onde joga desde 2020, é um nome de peso, mas sem o destaque que a Argentina o proporciona.

6. Enner Valencia
Atualmente no Internacional, o capitão e maior artilheiro da história do Equador tem uma média de um gol por partida em Copas do Mundo (seis gols em seis jogos). Por clubes, nunca alcançou esse status de craque indiscutível.

7. Xherdan Shaqiri
O meio-campista sempre foi tratado como um bom substituto em clubes como Bayern de Munique, Inter de Milão e Liverpool, onde já jogou. Na seleção suíça, no entanto, é um líder e uma referência em campo, sendo o quarto maior artilheiro da história.

8. Lukas Podolski
O ídolo alemão, que foi campeão da Copa do Mundo de 2014 e soma 130 jogos pela seleção, nunca teve o mesmo papel de destaque em times que passou. Com 40 anos, ainda está em ação: atualmente, joga pelo Górnik Zabrze, da Polônia.

9. Carlos Valderrama
O ex-meio-campista, famoso por sua visão de jogo e pelo seu cabelo característico, foi fundamental para a participação consecutiva em três Copas do Mundo pela Colômbia. Até então, o país só havia disputado o torneio uma única vez. Em clubes, nunca brilhou da mesma maneira.

10. Guillermo Ochoa
O goleiro mexicano já foi carrasco de várias seleções fortes, incluindo a brasileira, algo destacado pela publicação. Ajudou o México a ganhar seis Copas Ouro da Concacaf e é recordista em convocações em Copas do Mundo, com cinco participações, ao lado de apenas mais sete nomes na história. Por clubes, no entanto, passou por times medianos da Europa e conquistou poucos troféus.

11. Keisuke Honda
Outro nome com passagem por time brasileiro (Botafogo, em 2020), o ex-meio-campista teve sua imagem fortemente atrelada à camisa japonesa. Seus anos no Milan e em outros clubes da Europa, contudo, foram bem mais discretos.

12. Bono
O goleiro marroquino teve seu ápice na Copa do Mundo de 2022, na histórica campanha do Marrocos até a semifinal daquela edição – o melhor desempenho de um país africano de todos os tempos. Em equipes, teve momentos altos no Sevilla, mas nunca chegou a ser o titular de equipes do topo europeu.

13. André y Jordan Ayew
O jornal espanhol traz os filhos de Abedi Pelé – André e Jordan – como jogadores-chave do ataque ganês. O irmão mais velho, André, venceu a Copa do Mundo sub-20 e participou da melhor campanha do país, em 2010, pelo profissional. Longe de ter a mesma influência nos clubes pelos quais passaram, entraram na lista.

14. Rodrigo De Paul
Um dos principais nomes da conquista da Copa do Mundo de 2022 pela Argentina, o volante também se destacou nos dois títulos da Copa América pelo país. Enquanto jogador de clube, nunca ganhou um troféu sequer em toda a sua carreira.

15. Harry Maguire
Constantemente criticado por suas atuações no Manchester United, o zagueiro é um dos capitães e peça importante do sistema defensivo da seleção da Inglaterra, apesar de não ter vencido nenhuma competição pelos Three Lions.

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