A ascensão de Estêvão no Chelsea e na Seleção Brasileira não se explica apenas pelo talento que o acompanha desde a base do Palmeiras. Aos 18 anos, o atacante vive o melhor início possível no futebol europeu e na equipe nacional, acumulando gols, recordes e confiança total de Carlo Ancelotti. Paralelamente, o jogador tem adotado uma rotina de preparação fora dos padrões tradicionais, com estrutura semelhante à de atletas de elite consolidados no cenário internacional.
Nos últimos meses, Estêvão ampliou sua importância na Seleção. No amistoso contra Senegal, em Londres, marcou seu quarto gol em cinco partidas, sequência que confirma o impacto imediato na renovação proposta por Ancelotti. Antes disso, havia balançado as redes duas vezes contra a Coreia do Sul e também nas Eliminatórias, diante do Chile. O desempenho o coloca como artilheiro da era Ancelotti e reforça o papel central que ganhou no projeto da Seleção para os próximos ciclos.
No Chelsea, a adaptação segue no mesmo ritmo. Contratado por 45 milhões de euros, o atacante rapidamente ultrapassou as expectativas internas e já tem valor de mercado estimado em 60 milhões de euros. Em outubro, tornou-se o jogador mais jovem da história do clube a marcar na Champions League ao anotar um gol na goleada sobre o Ajax, consolidando-se como uma das principais apostas londrinas para o futuro.
Estêvão tem preparação física, mental e social
Fora de campo, Estêvão vive uma rotina que sustenta esse crescimento. Há quase três meses, o atacante segue um plano de desenvolvimento conduzido pela Volt Sports Science, plataforma especializada em atletas de alto rendimento. O acompanhamento envolve áreas como nutrição, sono, psicologia, fisioterapia, medicina esportiva e análise tática – um pacote completo pensado para acelerar e estabilizar sua evolução em um momento crucial da carreira.
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O projeto inclui ainda a presença de um fisioterapeuta acompanhando o jogador diariamente, além do suporte para a montagem de uma academia própria em sua residência. Todos os dados generados na rotina são monitorados, cruzados com os do Chelsea e compartilhados com o clube para manter total alinhamento entre as duas frentes de trabalho. A ideia é garantir que cada aspecto da vida do atleta contribua para seu desempenho e reduza riscos comuns a jovens talentos em ascensão.
Pedro Ribeiro, performance manager do atacante, detalha a lógica dessa abordagem. Ele afirma que mais de metade da preparação de um jogador ocorre fora do centro de treinamento e que liberar eventuais travas ligadas ao sono, alimentação, inteligência emocional ou tomada de decisões é determinante para que o talento se manifeste plenamente. Segundo ele, a metodologia busca dar vantagem competitiva a Estêvão ao fortalecer todas as camadas que influenciam sua performance.
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