Publicado inicialmente pelo jornal Olé, da Argentina, e confirmado pelo Lance! junto à Conmebol, a entidade sul-americana trabalha em mudanças estruturais na Libertadores Feminina a partir da edição de 2027. A informação foi confirmada por Frederico Nantes, diretor de Competições e Operações da confederação, que destacou o objetivo de ampliar o número de partidas e fortalecer o torneio.

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Segundo Nantes, “se trabalha em um novo formato do torneio para 2027, que fortalecerá esta competição, a qual aumentará a quantidade de jogos e multiplicará as oportunidades para os clubes”. A ideia é tornar a Libertadores Feminina mais extensa, competitiva e atraente para patrocinadores e transmissões, consolidando o crescimento do futebol feminino no continente.

Em contato com o Lance!, a Conmebol afirmou que as discussões seguem em andamento, com base nas experiências desta e das edições anteriores. Embora ainda não haja definições concretas, a entidade garantiu que “já se tem a certeza da implementação de melhorias” no formato atual.

Reinvindicações

Questionada sobre uma possível mudança de sede única — modelo adotado nas últimas edições —, a Conmebol negou que haja estudos no momento para alterações nesse aspecto.

Entre as principais reivindicações do público e de dirigentes de clubes está a melhora nas condições dos estádios, com gramados e estruturas adequadas ao nível da competição. Também há um pedido crescente pelo fim do modelo de país-sede.

A mudança é vista como uma forma de valorizar o mando de campo, aumentar a presença das torcidas locais e tornar a Libertadores Feminina mais justa e atrativa em todo o continente.

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Formato atual da Libertadores Feminina

A Libertadores Feminina é disputada em três fases. Na fase de grupos, 16 clubes são divididos em quatro grupos de quatro times, definidos por sorteio. Equipes do mesmo país não se enfrentam nessa etapa, e os dois melhores de cada chave avançam às quartas de final.

A fase eliminatória, com quartas, semifinal e final, tem jogos únicos. Em caso de empate, a decisão vai direto para os pênaltis. A final ocorre no país-sede e define o campeão da América do Sul.

Capitã e artilheira, Gabi Zanotti levantou a taça de campeã da Libertadores Feminina. (Staff Images Woman/CONMEBOL)
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