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Renata Fan: ‘Eu só vou gostar de ser mulher no futebol quando me tratarem igual aos homens’

Apresentadora da Band comentou o espaço da mulher no futebol e revelou como começou seu amor pelo esporte e pelo Internacional

Renata apresenta o 'Jogo Aberto' há 12 anos (Foto: Reprodução/Instagram)
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A apresentadora do 'Jogo Aberto', da Band, afirmou em entrevista concedida ao Universa/Uol que apesar do reconhecimento e da carreira consolidada na TV, onde comanda a atração esportiva há 12 anos, ela ainda tem um longo caminho para percorrer para que homens e mulheres sejam tratados com o mesmo respeito.

- Eu 'só vou gostar de ser mulher no futebol quando me tratarem igual aos homens' - afirmou.

O assunto veio à tona ao Renata comentar o caso envolvendo a jornalista do Sportv, Ana Thaís Matos, e o comentárista da Band e ex-goleiro Ronaldo Giovaneli. Na ocasião, Ronaldo criticou o trabalho de Ana Thaís, citando Renata Fan.

- Essa profissional aí não tem culpa... culpa tem quem achou que ela entende de futebol!!! Renata Fan só tem uma!!!! - disse, no Twitter.

Ana Thaís rebateu dizendo que a declaração de Ronaldo era 'tipica do Machismo' e aproveitou para elogiar a amiga e incentivadora Renata Fan.

-  É típico do machismo rivalizar mulheres. Homem é um ser tão limitado que eles não conseguem enaltecer uma mulher sem diminuir a outra. Só que esse aí caiu do cavalo. Renata é minha amiga, incentivadora e grande referência. Comigo esse tipo de cobra não se cria. Em 2012, quando eu trabalhava na chefia de reportagem da Band, a Renata Fan me estimulou a buscar meus sonhos. Por isso ela é o que é. E por isso é tão difícil uma mulher construir uma carreira - rebateu.

AMOR AO FUTEBOL
Renata também revelou sua relação com o futebol e como se apaixonou pelo esporte e pelo Internacional ainda criança, com influência do pai.

- O esporte, principalmente o futebol, transformou totalmente a minha vida. Eu sempre fui fanática por esporte, e o futebol sempre foi a minha paixão, desde os 6 anos de idade. Eu faço parte da população brasileira que é alucinada por isso, que destina muito tempo a isso. Era a minha história pessoal e virou a minha história profissional. Comecei a acompanhar futebol no rádio AM. O meu pai sempre foi alucinado pelo Inter e, se eu quisesse pedir alguma coisa, falar com ele, trocar uma ideia, eu tinha que esperar o jogo acabar - disse.

 E isso acabou mexendo comigo, porque se era uma coisa importante para quem eu admirava, também teria que ser para mim. Aí comecei a fazer perguntas sobre os jogadores, a tentar entender. Eu era uma criança, mas comecei a acompanhar o Inter - completou.