Avatar
Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 06/06/2025
07:37
Compartilhar

Mauro Cezar falou com muita sinceridade de um jogador titular da Seleção Brasileira depois do empate contra o Equador, em Guayaquil, por 0 a 0, nesta quinta-feira (5). O jogo foi válido pela 15ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

A estreia de Carlo Ancelotti marcou a volta de um jogador para Seleção Brasileira, e com direito a camisa 9. Richarlison, que foi titular, não funcionou bem, pelo menos essa foi a avaliação de Mauro Cezar na Jovem Pan Esportes.

➡️ Siga o Lance! Fora de Campo no WhatsApp e saiba o que rola fora das 4 linhas

— O nível do Richarlison caiu muito da Copa para cá. Ele teve vários problemas. Conseguiu melhorar um pouco seu desempenho no seu clube (Tottenham), mas hoje, claramente assim, sem a menor condição de ser um atacante da Seleção Brasileira. Para mim é um nome quase descartado nos próximos jogos, não mostrou nada.

Sobre a partida, Mauro avaliou que o resultado foi positivo, pelo contexto do trabalho de Carlo Ancelotti e a fase do Equador. Ele disse, ainda, que não esperava um desempenho melhor do que o apresentado.

— Não esperava muito além disso, né? Poucos dias de trabalho, poucos dias de treinamento. Ele não conhece os jogadores profundamente. Uns ele conhece de enfrentar, de ver, de observar, outros nem tanto.

Como foi o jogo da Seleção Brasileira

Diante do Equador, o Brasil de Carlo Ancelotti demonstrou que será um time sobretudo solidário. Porque, mesmo que o treinador tenha optado por colocar Estêvão entre os 11 iniciais, a joia brasileira passou a maior parte do primeiro tempo fazendo o que Richarlison, Gerson, Bruno Guimarães e qualquer outro em campo fazia: voltar para ajudar a marcar e a recuperar a bola.

O time também mostrou que se encaminha para ter um padrão de jogo, com recomposição rápida e ataques com passes em profundidade. Mas, em Guayaquil, isso ainda ficou mais na intenção do que efetivamente na prática. Erros de passe foram comuns, em especial nos primeiros 45 minutos. Algo que não se deveria considerar normal numa Seleção Brasileira, mas razoavelmente compreensível se for levado em conta que foram apenas três treinos de um time muito modificado em relação ao que vinha jogando nas Eliminatórias.

Seleção Brasileira no confronto contra o Equador pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2025 (Foto: Foto: @rafaelribeirorio I CBF)

Nesse contexto, o Brasil de Ancelotti fez 46 minutos de poucas chances de gol. Vini Jr teve lampejos pela extrema esquerda do campo, Richarlison pecou na última bola e Estêvão careceu de força física para levar mais perigo.

➡️Neymar anuncia ‘convocados’, e web enlouquece: ‘Vai pro BBB’

O jogo voltou do intervalo com o Equador controlando as ações de jogo, mas, assim como acontecera no primeiro tempo, sem exercer qualquer tipo de pressão. Ao Brasil, coube nos primeiros 20 minutos se defender com paciência e tentar achar um gol em contragolpe. Sem sucesso.

Ancelotti tentou dar um novo rumo ao time colocando Matheus Cunha e Gabriel Martinelli nas vagas de Richarlison e Estêvão. A partir daí, o Brasil passou a ser um pouco mais incisivo, mas o Equador se manteve senhor do jogo. O time da casa chegou a finalizar três vezes com perigo, mas parou nas mãos de um concentrado goleiro Alisson. E ficou por isso mesmo.

Siga o Lance! no Google News