Galvão Bueno falou no seu programa sobre a troca de presidentes da CBF. O jornalista mandou um recado para Samir Xaud, que deve assumir o cargo nos próximos dias, e Ednaldo, que foi retirado da presidência.
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- Eu fui homenageado por ele pela CBF, e, no discurso de agradecimento, desejei que ele saísse de lá de cabeça erguida e olhos bem abertos. Pois a história da saída dos últimos ex-presidentes era triste: Ricardo Teixeira, Marín, Del Nero, Caboclo… ninguém completou o mandato. Marín foi preso nos Estados Unidos. Del Nero não pode deixar o Brasil. E agora, mais um presidente sai sem o mandato terminar. Por irregularidade, seja ela qual for. Ednaldo, espero que você se sinta correto com você mesmo para sair de cabeça erguida. E agora vem aí um novo presidente. Deixo o mesmo recado: que possa sair, ao final do mandato, de cabeça erguida e olhos bem abertos. E que a política da CBF não continue prejudicando o futebol brasileiro.
Samir Xaud, eleito para a Federação Roraimense de Futebol (FRF), não deve assumir o cargo e concorrerá com chapa única para a confederação nacional. O novo cargo do médico de formação garante não só a cadeira mais alta na cadeia do futebol brasileiro, mas também um alto salário.
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Mudanças na gestão da CBF
A CBF passará por uma mudança em sua gestão após Ednaldo Rodrigues ser afastado do cargo depois de uma determinação do TJ-RJ, que se baseia numa suspeita de falsificação de assinatura em um documento homologado no STF que manteve Ednaldo à frente da CBF no começo deste ano.
Apesar do pedido inicial para ação protocolada pelo TJ-RJ fosse anulada e que ele pudesse voltar ao cargo de presidente da confederação, o presidente afastado voltou atrás e protocolou uma nova petição STF, onde o ex-presidente garante que não irá retornar à CBF. Entretanto, o documento ainda apela para que a ação do tribunal seja suspensa.
Entre os temas levantados no texto redigido por sua defesa, estão algumas alegações de que o trabalho de Ednaldo teria sido honesto e que não há comprovações de ações que manchem sua gestão. Além disso, o documento cita impactos negativos para sua vida pessoal e de sua família, e até que ele teria sido alvo de "exclusão política" por ser um "nordestino negro" à frente da CBF.